1 - Isabela Bolensenha Carrion UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA (UNOESTE) - Campus II
2 - Johnny Hideki Hayashi UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA (UNOESTE) - Campus Presidente Prudente
3 - Gustavo Yuho Endo UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA (UNOESTE) - Business School Unoeste
4 - Érika Mayumi Kato-Cruz UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP) - FEA-RP/USP
5 - Lechan Colares-Santos UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA (UNOESTE) - BUSINESS SCHOOL UNOESTE
Reumo
O feminismo interroga o papel atribuído à mulher na sociedade como espontaneamente inferior ao homem (SIQUEIRA; BUSSINGUER, 2019). Melo e Thomé (2018) afirmam que nas últimas décadas, as mulheres têm se posicionado para exigir mudanças nas relações de gênero. Nota-se a baixa representatividade de mulheres em empregos com responsabilidade de liderança e daqueles que requerem maiores qualificações técnicas (CERIBELI; LOPES; MACIEL, 2021). Madalozzo (2011) aponta que a ascensão das mulheres representa uma barreira, mas perceptível na da progressão da carreira, fenômeno chamado de teto de vidro.
Diante dos desafios que as mulheres vêm enfrentando, foram identificados quatro ODS que destacam a importância das mulheres, sendo os ODS 4, 5, 8 e 10 (ONU, 2015). Visto a importância das mulheres para o cenário mundial e, embora representem a maioria da população e ocupem cada vez mais espaço no mercado de trabalho, as mulheres mantêm-se em constante luta em seu dia a dia (SILVA; CARVALHO; SILVA, 2017; SAMUELSON et al., 2019). O objetivo deste trabalho foi analisar a produção científica, no contexto brasileiro, sobre as mulheres no mercado de trabalho, liderança feminina e teto de vidro.
Não possui.
A visão de julgamento de incapacidade feminina, é causada por uma construção social errônea e misógina da imagem das mulheres ao longo do processo histórico de desenvolvimento e inserção das mulheres. As concepções da imagem da mulher, gera o denominado teto de vidro, apoiado por estereótipos de menosprezo e desigualdade, que existe a discriminação velada, que impedem o alcance de mulheres a cargos de alto nível hierárquico. Propõe que somente a reestruturação social da imagem e dos valores da mulher podem mudar a posição, representatividade e ascensão da mulher dentro do mundo corporativo.
As temáticas analisadas possuem convergências. As conexões apresentadas evidenciam que a representatividade da mulher, relacionada à liderança e ao teto de vidro, são fatores gerados ao longo do processo de desenvolvimento histórico da mulher, desde sua inserção ao âmbito trabalhista, em que estereótipos, preconceitos, discriminações e criações de barreiras impedem ou dificultam seu desenvolvimento, e estão presentes até os dias atuais. Conclui-se que, a discussão acerca dessa temática está longe de terminar, a presente pesquisa busca instigar o assunto, reflexões e novas discussões.
AMORIM, R. B. et al. Participação feminina na alta gestão e a sustentabilidade empresarial no Brasil. AOS – Amazônia, Organizações e Sustentabilidade, v. 10, n. 2, p. 218-244, 2021. CEMBRANEL, P.; CARDOSO, J.; FLORIANO, L. Mulheres em Cargos de Liderança e os seus Desafios no Mercado de Trabalho. Revista de Ciências da Administração, v. 22, n. 57, p. 57-67, 2020. FELIX, B.; LAURETT, R.; KALUME, M. C. M. Síndrome da abelha rainha? Uma comparação ao avanço de carreira entre mulheres seniores e juniores. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, v. 15, n. 4, p. 119-131, 2021.