Resumo

Título do Artigo

CONVIVÊNCIA FAMILIAR DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19: efeitos do confinamento na cidade de Manaus
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Palavras Chave

PANDEMIA COVID-19
convivência familiar
confinamento

Área

Estudos Organizacionais

Tema

Comportamento Organizacional

Autores

Nome
1 - Mateus Matias Lopes
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS (UFAM) - Manaus
2 - Afranio Soares Filho
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS (UFAM) - Faculdade de Estudos Sociais
3 - Armando Araújo de Souza Júnior
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS (UFAM) - Faculdade de Estudos Sociais
4 - Sandro Breval Santiago
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS (UFAM) - Faculdade de Estudos Sociais
5 - Jonas Fernando Petry
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS (UFAM) - Faculdade de Estudos Sociais - FES - Manaus

Reumo

Os efeitos do isolamento social decorrentes da pandemia da COVID-19 na rotina familiar foram imediatos, uma vez que, obrigou membros de um mesmo núcleo familiar a passarem mais tempo juntos, interrompeu o trabalho dos empregados domésticos e, inevitavelmente, forçou as famílias a reestruturarem papéis e assumirem tarefas diversas, antes, exercidas por outro membro ou empregado.
Em que medida os efeitos do isolamento social decorrentes da pandemia da COVID-19 impactaram na rotina familiar? O objetivo principal deste estudo é analisar se existe, e qual a intensidade da associação entre as atividades desenvolvidas versus a percepção quanto à melhoria ou piora da convivência familiar durante o confinamento provocado pela Covid-19.
A pandemia de Covid-19 provocou drásticas e rápidas mudanças na vida das pessoas. A pandemia teve um efeito devastador, capaz de mobilizar e expor fragilidades com alcance mundial (Alzueta et al., 2021; Panarese & Azzarita, 2021). Os efeitos do isolamento social na rotina familiar foram imediatos obrigando membros de um mesmo núcleo familiar a passarem mais tempo juntos (Pietromonaco & Overall, 2022).
A estratégia de pesquisa utilizada foi a quantitativa. A amostragem foi não-probabilística, estratificada por cotas, conforme as estatísticas do eleitorado no município divulgadas pelo Tribuna Regional Eleitoral do Amazonas (TER-AM, 2020). Integraram a amostra 371 indivíduos residentes na cidade de Manaus (AM), cujos dados foram coletados no período de 8 a 18 de maio do ano de 2020, por meio da aplicação de um questionário, dividido em três blocos de questões. Os dados foram tratados no software Spnhinx® e SPSS® versão 24. Foi utilizado estatística descritiva uni e multivariada.
Entre as atividades desenvolvidas em Manaus ao longo do período de isolamento, o estudo identificou que três grupos de novas atividades foram predominantes. 1: as voltadas para prevenção por medo da Covid-19; 2: outras diversas, realizadas de forma participativa com ou em prol de outros familiares e, também; 3: as não interativas, realizadas de forma presencial ou virtualmente, porém, sem envolvimento com os familiares coabitantes. Os resultados evidenciam forte associação entre estas duas variáveis, atestando haver dependência associativa entre as atividades e a convivência familiar.
A percepção predominante é a de que a Convivência familiar está melhor do que antes do confinamento. Os resultados corroboram com resultados de pesquisas realizadas por outros autores, tais como Gonçalves et al. (2020), onde se constatou que o aumento do tempo de coabitação fortaleceu e até mesmo, reintegrou vínculos familiares. Estar fisicamente próximo por mais tempo, com filhos, companheiros, pais ou irmãos, para alguns, levou ao estreitamento de vínculos e à possibilidade de revigorar a qualidade da convivência, por meio de atividades de lazer, refeições conjuntas e conversas presenciais.
Agarwal, V., & Sunitha, B. K. (2020). COVID – 19: Current pandemic and its societal impact. International Journal of Advanced Science and Technology, 29(5 Special), 432–439. Alzueta, E., Perrin, P., Baker, F. C., Caffarra, S., Ramos-Usuga, D., Yuksel, D., & Arango-Lasprilla, J. C. (2021). How the COVID-19 pandemic has changed our lives: A study of psychological correlates across 59 countries. Journal of Clinical Psychology, 77(3), 556–570. https://doi.org/10.1002/jclp.23082 Bavel, J. J. V., Baicker, K., Boggio, P. S., Capraro, V., Cichocka, A., Cikara, M., Crockett, M. J., Crum, A. J., Douglas