Resumo

Título do Artigo

COMPLIANCE NAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS SEGUNDO A ÓTICA DOS COLABORADORES
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Palavras Chave

Compliance
Instituições Financeiras
Fraudes

Área

Gestão de Pessoas

Tema

Políticas, Modelos e Práticas de Gestão de Pessoas

Autores

Nome
1 - Antonio Aparecido de Carvalho
FACULDADE DE SÃO BERNARDO DO CAMPO - FASB (FASB I) - Unidade II
2 - Reginaldo Braga Lucas
FACULDADE DE SÃO BERNARDO DO CAMPO - FASB (FASB I) - Campus II
3 - Neli Maria Mengalli
FACULDADE DE SÃO BERNARDO DO CAMPO - FASB (FASB I) - FASB II (Administração)

Reumo

Escândalos de proporções incomensuráveis relacionados a fraudes financeiras periodicamente ocupam espaço na mídia brasileira, nota-se ainda atualmente, certa fragilidade em relação à segurança das empresas. Geralmente os casos envolvem não somente grandes valores financeiros, como também vantagens e acordos ilegais de cooperação entre indivíduos na busca de benefícios próprios. Atos de corrupção são extremamente prejudiciais para a saúde econômica e de certa forma moral das instituições que estejam envolvidas.
Qual a percepção dos colaboradores de instituições financeiras sobre a relevância da implantação e prática do compliance? Baseado neste questionamento o objetivo geral é: identificar a percepção dos colaboradores de instituições financeiras em relação à relevância da implantação e prática do compliance. Os objetivos específicos são: identificar como as instituições financeiras atuam para a difusão da prática do compliance aos seus colaboradores e entender como ocorre o treinamento aos colaboradores.
Segundo Assaf Neto (2015), o Sistema Financeiro Nacional (SFN) compreende um conjunto de instituições e instrumentos financeiros, que de maneira integrada compõem o meio pelo qual ocorre a transferência de capital entre tomadores e poupadores de recursos. Mendes e Carvalho (2017), a palavra compliance vem do inglês que significa to comply with, seu conceito nada mais é que trabalhar em conformidade. No geral o sistema de compliance tem como finalidade cumprir as leis existentes dentro de uma instituição e fazer o possível para evitar que erros aconteçam.
Pesquisa quantitativa descritia, com amostra não probabilística, o sujeito de pesquisa foram colaboradores de instituições financeiras, o instrumento de coleta de dados foi um questionário estruturado em duas seções, a primeira destinada ao perfil dos respondentes, a segunda com foco na percepação dos colaboradores 20 com afirmarivas escalares de 1 a 8, a análise dos dados foi estatística de frequência e cálculo da mpédia ponderada com a ferramenta SPSS-23.
Os resultados indicaram que 84% dos entrevistados afirmaram nunca ter sido orientados a tomar atitudes contrárias ao compliance, enquanto 77,63% dos respondentes afirmaram não conhecer outros colaboradores que foram punidos por práticas antiéticas ou fraudulentas. Na mesma linha, 77,89% da amostra afirmou que seus superiores hierárquicos nunca demonstraram atitudes contrárias ao compliance. Com isso, fica claro que as instituições estão orientando os colaboradores e acompanhando para que a instituição tenha ainda mais pessoas com o conhecimento sobre o compliance.
Diante dos resultados da pesquisa, avaliou-se que mais de 71% dos entrevistados afirmaram considerar importante para a segurança da instituição que os colaboradores possuam conhecimento sobre o compliance. Conforme Antonik (2016), um dos objetivos do compliance, trata da necessidade de os colaboradores compreenderem a relevância e importância da ferramenta e colocar em prática de maneira efetiva. Tendo em vista que o estudo foi direcionado à colaboradores e ex-colaboradores de instituições financeiras, torna-se claro que a implantação da ferramenta alcança excelente compreensão.
ALFONSIN, Ricardo Alfonsin Advogados.Compliance no Brasil e suas origens. 2020. Disponível em: . Acesso em: 15 abr. 2021. ALVES, Sérgio Darcy da Silva. Prevenção de lavagem de dinheiro – PLD. 2012. Disponível em: . Acesso em: 21 abr. 2021. ANTONIK. Luis Roberto. Compliance, ética, responsabilidade social, uma visão prática. Rio de Janeiro: Alta Books editora, 2016. 337 p. Disponível em: .