Taxonomia de Bloom
Domínios da aprendizagem
Inteligência coletiva
Área
Ensino e Pesquisa em Administração
Tema
Experiências no ensino-aprendizagem
Autores
Nome
1 - Andrea Cristina Deis Rodrigues UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE (MACKENZIE) - Doutorado em Administração de Empresas
2 - Andre Lozano Ferreira UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE (MACKENZIE) - Campus Higienópolis
Reumo
O presente trabalho tem por objetivo avaliar se é possível estabelecer relações pontuais entre domínios específicos da Taxonomia de Bloom e aspectos de formação da Inteligência Coletiva. Como ponto de partida, sugerem-se algumas hipóteses: que seria possível relacionar os aspectos “interações individuais de longo prazo (inteligência individual)” e “construção de conhecimento (inteligência coletiva)” da Inteligência Coletiva mais diretamente ao domínio cognitivo da Taxonomia de Bloom.
Quais as possíveis relações entre a Taxonomia de Bloom (TB) e a Inteligência Coletiva (IC)? Domínios específicos da taxonomia podem ser relacionados diretamente com aspectos específicos da Inteligência Coletiva?
No estudo é apresentados os três domínios da aprendizagem segundo a Taxonomia de Bloom e o conceito de Inteligência Coletiva. A Taxonomia de Bloom, desenvolvida por uma equipe de especialistas liderados por Benjamin S. Bloom por volta dos anos 1950, divide o trabalho de ensino em três domínios específicos de desenvolvimento: o cognitivo, o afetivo e o psicomotor; A Inteligência Coletiva apresenta-se como a capacidade geral de um determinado grupo apresentar um bom desempenho em uma gama de diferentes tarefas (Wooley et al., 2015). A possível relação entre os constructos serão discutidas.
Gan (2005) supracitados tratam da conexão entre inteligência e sabedoria coletivas a partir da perspectiva de comunidades de aprendizagem virtuais. Eles mencionam a presença de modelos de aprendizagem em tal processo – é justamente um modelo de aprendizagem que a Taxonomia de Bloom pretende ser; um modelo que procura facilitar a educadores e educandos a visualização dos objetivos educacionais alcançados e o planejamento daqueles a se alcançar. Assim, é possível que o uso conjunto dos conceitos de Inteligência Coletiva e da Taxonomia de Bloom permitam a formação da sabedoria coletiva.
O fato de não ter sido identificada relação direta entre os domínios de aprendizagem sob a perspectiva de Bloom com a Inteligência Coletiva, não deve ser interpretado como uma desconexão entre o que trouxe Bloom e Levy, pois a Taxonomia de Bloom pode estar embutida mas não explícita nas diversas possibilidades de abordagens da Inteligência Coletiva. Levy (1999) ressalta que a força é conferida de agora em diante pela gestão ótima dos conhecimentos: “[...] quanto melhor os grupos humanos conseguem se constituir em coletivos inteligentes, em sujeitos cognitivos, abertos, capazes de iniciativa".
Bloom, B.S. (1956). Bloom’ s Taxonomy: Categories in Bloom’ s Taxonomy Cognitive process 1: To remember. 1956. Leimeister, J. M. (2010). Collective Intelligence. Business & Information Systems Engineerring, April p. 245-248 Levy, P. (1999) Cibercultura. Ed. 34 pp. 201–215. Monguet, J. M, Meza, J. (2015). Guess de Score, fostering collective intelligence in the class. European Alliance for Innovation, 2(6) Nonaka, I., Kodama, M., Hirose, A., & Kohlbacher, F. (2014) Dynamic fractal organizations for promoting knowledge-based transformation - A new paradigm for organizational theory. European