Resumo

Título do Artigo

ESTUDOS SOBRE EFICIÊNCIA NA SAÚDE COM APLICAÇÃO DO MÉTODO DEA ENTRE 2015 E 2019
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Palavras Chave

Revisão Sistemática
Sistemas de Saúde
Análise Envoltória de Dados

Área

Administração Pública

Tema

Gestão em Saúde

Autores

Nome
1 - Daianny Karoline Ribeiro Moura
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ (UFPI) - CENTRO DE EDUCACAO ABERTA E A DISTANCIA
2 - Alexandre Rabêlo Neto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ (UFPI) - Campus Petrônio Portella
3 - Maurício Corrêa da Silva
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE (UFRN) - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
4 - Eulalio Gomes Campelo FIlho
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ (UFPI) - Ministro Petronio Portela

Reumo

Para os estudos sobre eficiência na saúde, a revisão sistemática possibilita identificar as principais variáveis, as metodologias aplicadas e as lacunas existentes. Esses estudos são de grande importância, pois a demanda em qualidade na saúde é crescente, enquanto os recursos são escassos (Cabral, Ferreira, Batista, & Cerqueira, 2019). Destarte, diversas são as abordagens, bem como as variáveis adotadas em cada modelo tornando esse campo de análise bastante amplo e diversificado.
Por conta de os setores de saúde não terem produção padronizada, assim como a produção e o consumo ocorrerem de forma simultânea, percebe-se uma maior dificuldade em mensurar o desempenho desses setores, o que é contornado através da técnica Análise Envoltória de Dados (DEA) ao facilitar o trabalho dos pesquisadores e possibilitar as medições de desempenho (Top, Konca, & Sapaz, 2020). Como objetivo geral esse trabalho busca identificar as principais metodologias e abordagens da temática, bem como levantar as possíveis lacunas a fim de propor novas pesquisas sobre o assunto.
Em termos conceituais, a revisão sistemática consiste em um tipo de estudo cujos dados é a própria produção da literatura, em um determinado período, sobre um tema específico (Sampaio, & Mancini, 2007). Como tema do presente estudo, o termo eficiência consiste na relação entre os insumos, conhecidos como inputs, para obter uma proporção máxima de produtos, também chamados de outputs.
Primeiro, uma revisão sistemática sobre a eficiência na saúde, na qual aplica-se a análise bibliométrica com as métricas – fator de impacto, número de citações e termos-chaves. Depois, aplica-se como parâmetro de filtro a classificação Qualis A1 e A2 e, por último, a leitura integral do artigo para escolher os mais adequados a temática. Esses artigos são objeto de análise e extração dos resultados referentes às principais variáveis, metodologias e lacunas existentes.
Das bases de dados é formada uma amostra com 295 artigos científicos de 169 fontes e um total de 850 autores. Dos países com destaque em publicação estão China (35 artigos), Espanha (30 artigos), Irã (23 artigos), Estados Unidos (23 artigos) e Turquia (17 artigos). Em contrapartida, os com menor produção de 2015 a 2019 são: România, Arábia Saudita, Sérvia, Cingapura e Suécia. Extrai-se desses dados que a China e a Espanha apresentam bons resultados em número de publicações, por outro lado, a Suécia apresenta baixos índices de produção sobre a temática.
Identifica-se que parte dos estudos usa o índice de Malmquist para o cálculo de produtividade, outros a correção de bootstrapping, bem como a regressão de Tobit censurada, regressões truncadas e regressão logística multinível como forma de destacar a significância de cada variável no modelo. Ademais, nota-se aplicações tradicionais do método DEA e variações do modelo.
Cabral, K. F. D.; Ferreira, M. A. M.; Batista, R. S; & Cerqueira, F. R. (2019). Atenção Primária à Saúde: uma análise à luz da eficiência técnica dos recursos no Estado de Minas Gerais. RGSS, 8(2),137-150. Sampaio, R. F., & Mancini, M. C. (2017). Estudos de revisão sistemática: um guia para síntese criteriosa da evidência científica. Revista Brasileira de Fisioterapia. São Carlos,11 (1), 83-89. Top, M.; Konca, M.; & Sapaz, B. (2020). Technical efficiency of healthcare systems in African countries: An application based on data envelopment analysis. Health PoliPolicy and Technology, 9, 62-68.