Resumo

Título do Artigo

GESTÃO E COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO EM STARTUPS
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Palavras Chave

Compartilhamento do conhecimento
Gestão do conhecimento
Startups

Área

Gestão da Inovação

Tema

Gestão do Conhecimento, Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia

Autores

Nome
1 - ROBERTA DUTRA DE ANDRADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) - CAMPUS DE QUIXADÁ
2 - Paulo Gonçalves Pinheiro
Universidade da Beira Interior - Departamento de Gestão e Economia
3 - Thayanne Lima Duarte Pontes
Universidade da Beira Interior - Covilhã
4 - Bárbara Sampaio de Menezes
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) - PPAC
5 - Emiliano Sousa Pontes
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) - FEAAC

Reumo

O conhecimento nas organizações é tido como recurso crítico na corrida para obter vantagem competitiva sustentável em uma economia dinâmica e, nos últimos anos, pesquisadores têm concentrado cada vez mais esforços no estudo do compartilhamento de conhecimento entre membros, equipes e outras organizações (Wang & Noe, 2010). Uma explicação possível para o crescente interesse é o reconhecimento de que a criação e o controle do fluxo de conhecimento, dentro e fora dos limites da organização.
O objetivo é analisar as similitudes e distinções a respeito da criação, aquisição e compartilhamento do conhecimento em startups de diferentes indústrias e com distintos graus de maturidade, considerando seus antecedentes, motivações e resultados percebidos. Problema de pesquisa: como são as similitudes e distinções a respeito da criação, aquisição e compartilhamento do conhecimento em startups de diferentes indústrias e com distintos graus de maturidade, considerando seus antecedentes, motivações e resultados percebidos?
As startups, empresas recém-criadas e de alta tecnologia, são uma importante fonte de inovação organizacional geradas a partir da identificação da necessidade de desenvolver produtos em mercados-alvo de alto potencial (Gupta & Shapiro, 2014). Embora diferentes em sua natureza ou objetivos, essas organizações surgem com o propósito congênere de crescer agressivamente seus negócios em mercados entendidos como altamente escaláveis. A teoria do intercâmbio social age como o preditor na compreensão dos paradigmas conceituais do compartilhamento do conhecimento através de indivíduos.
A pesquisa qualitativa foi realizada por meio de entrevistas em profundidade de forma individual e grupos focais e os dados foram submetidos à análise de conteúdo utilizando o software NVivo.
Os resultados indicam as principais razões percebidas pelos indivíduos para compartilhar conhecimento, como suas características interagem com fatores situacionais e como refletem no desenvolvimento de relações sociais. Revelam ainda que, apesar da preocupação com a segurança da informação, acordos de sigilo são comuns quando há a percepção da vinculação da propriedade intelectual ao core business da organização.
Em questões metodológicas, o estudo inova ao analisar qualitativamente startups oriundas de economias emergentes, em diferentes graus de maturidade e pertencentes a indústrias diversas. Não se limita a tentar medir o compartilhamento de conhecimento e considera a intenção de compartilhar e comportamentos autorreferidos sob diferentes perspectivas e níveis hierárquicos para abordar questões de prevenção de transferência indevida de conhecimento para a concorrência e segurança da informação.
Aarstad, J. (2012). Do structural holes and network connectivity really affect entrepreneurial performance?. The Journal of Entrepreneurship, 21(2), 253-268. Gupta, S., & Shapiro, D. (2014). Building and transforming an emerging market global enterprise: Lessons from the Infosys journey. Business Horizons, 57(2), 169-179. Wang, S., & Noe, R. A. (2010). Knowledge sharing: A review and directions for future research. Human resource management review, 20(2), 115-131.