Resumo

Título do Artigo

AÇÕES E PROJETOS REALIZADOS EM RESPOSTA À COVID19 – UM ESTUDO NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO
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Palavras Chave

COVID19
mercado segurador brasileiro
ações e projetos estratégicos

Área

Artigos Aplicados

Tema

COVID-19 em Artigos Aplicados

Autores

Nome
1 - ed de almeida carlos
Centro Universitário da FEI-SP - SP

Reumo

A pandemia trouxe a necessidade de diversas medidas de higiene e distanciamento social. Nesse cenário, a prática do home office foi bem aceita, por ser uma opção segura de permitir manter-se um certo nível de atividade econômica. Para tal, as pessoas e organizações enfrentam desafios em termos de gestão, tecnologia e infraestrutura (como acesso remoto), para uma melhor experiência de home office. Além disso, mudanças no modelo de trabalho, na cultura organizacional, revisões de processos operacionais e nível de dívida das empresas, são exemplos de pressões adicionais vindas com a pandemia.
O setor brasileiro de seguros tem como propósito, cuidar de pessoas, sendo relevante economicamente: encerrou 2019 com ativos financeiros de R$ 1,3 trilhão e uma receita anual de prêmios de R$ 270,1 bilhões (exceto saúde suplementar): cresceu 12,1% sobre o ano anterior. Com a pandemia, ampliaram-se fatores de risco, como maior sinistralidade em seguros de saúde e de vida, bem como fatores mitigadores: redução de sinistros decorrentes de menor circulação de pessoas (automóvel, por exemplo) e a adoção de processos automatizados em resposta à redução da mobilidade das pessoas.
O setor segurador brasileiro já vinha convivendo com desafios como o surgimento das insurtechs e o uso de novas tecnologias, como blockchain e big data. Além disso, o crescente uso de smartphones e redes sociais, levou as seguradoras a terem projetos de tecnologia, acelerados pela pandemia. Neste contexto, a consultoria PwC, listou 5 prioridades para o pós-pandemia, que serão aqui estudadas: 1. Foco em custos e produtividade, 2. Impulsão da transformação digital, 3. Criar novos fluxos de receita, 4. Preparar a força de trabalho para o novo mundo e 5) Reforço da eficiência de capital e marca.
Pesquisa elaborada com rigor científico e metodológico, para fins profissionais, podendo ser caracterizada como sendo qualitativa e exploratória, para levantar o impacto da COVID19 na adoção de ações para o alcance de resultados ligados às 5 prioridades no pós-pandemia para o setor brasileiro de seguros. Os dados foram coletados por meio de questionários responderam 7 empresas estrangeiras e 2 nacionais e empregou-se a análise dos dados pela técnica de análise de conteúdo, com as etapas de pré-análise, exploração do material, tratamento dos resultados, inferência e interpretação.
A adoção de ações pelas respondentes (em ordem decrescente): (1) Reforçar a eficiência do capital e da marca (reforço da marca foi unanimidade), (2) Realinhar a estrutura de custos e produtividade (foco em produtividade, citado por 8 das 9), (3) Impulsionar a TD (citada por todas, mas com ações de melhoria incremental de produtos e processos do que efetivamente de TD),(4) Preparar força de trabalho para o pós pandemia: adaptação e ganhos com novo modelo (provavelmente híbrido) e (5) Criar novos fluxos de receita com poucas ações, dada a baixa previsibilidade do cenário atual.
Principais contribuições: 1. Sinalizar as ações adotadas pelas respondentes, para fazer frente à pandemia e sua expectativa de resultados num estágio mais avançado da indústria de seguros no Brasil; 2. Indicar que as respondentes são unânimes, na adoção de ações de reforço da marca (foco digital), produtividade de sua força de trabalho e em projetos ligados à TD e 3. ações voltadas ao desenvolvimento de novos fluxos de receitas, realinhamento de custos e eficiência de capital, podem ser um diferencial na busca por melhores resultados futuros, por não estarem na pauta atual das companhias.