Resumo

Título do Artigo

DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS INTERNACIONAIS EM STARTUPS VIA ACELERADORAS DE NEGÓCIOS
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Palavras Chave

Aceleradoras
Competências Internacionais Digitais
Born Globals

Área

Empreendedorismo

Tema

Empreendedorismo Inovador: Startups, Empresas de Base Tecnológica, Incubadoras e Parques Tecnológicos, Capital de Risco

Autores

Nome
1 - Matheus Noronha
Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) - Programa Internacional de Gestão Internacional de Empresas
2 - Cristina Doritta Rodrigues
Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) - Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA/ESPM)
3 - Claudio Bezerra de Mello
Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) - são paulo

Reumo

Pesquisas de internacionalização de empresas começam a explorar a origem do desenvolvimento de competências digitais internacionais, oferecendo caminhos para compreender as principais motivações no desenvolvimento de capacidades tecnológicas nas empresas. Atualmente estas competências estão em setores de amplo desenvolvimento e são cruciais para desconstruir as barreiras de internacionalização de empresas em fase de iniciação com base tecnológica dentro de mercados emergentes e o surgimento das aceleradoras é visto como um mecanismo propulsor para o desenvolvimento ágil de competências.
A pergunta de pesquisa visa responder: “Como as aceleradoras contribuem para o desenvolvimento de competências internacionais na expansão de startups em mercados internacionais?”. Objetiva-se diagnosticar como as aceleradoras colaboram para o desenvolvimento de competências internacionais em startups e, especificadamente, verificar quais as principais competências internacionais digitais e empreendedoras desenvolvidas no ambiente de aceleração de startups.
O quadro teórico aborda as Born Globals e suas competências de mercado, as Competências Digitais Internacionais, as Aceleradoras, e discorre sobre seus conceitos, tipos de competências e caraterísticas específicas. Emprega-se a lógica indutiva da qual decorrem duas proposições cujas inter-relações são apresentadas via modelo teórico para analisar como as aceleradoras contribuem para o desenvolvimento de competências digitais internacionais e para o desenvolvimento de competências das Born Globals em startups.
A abordagem é qualitativa, de caráter exploratório. O método utilizado é a análise de conteúdo. Os dados foram coletados com gestores de aceleradoras de startups das regiões de São Paulo (SP) e Vitória (ES) após a aplicação de três critérios. O período de coleta ocorreu entre setembro de 2019 até fevereiro de 2020. As entrevistas foram efetivadas em ambientes de aceleração, com exceção de uma, e seguiram um roteiro semiestruturado. As cinco entrevistas foram gravadas, transcritas, tratadas e analisadas com apoio do software Atlas ti. A técnica de análise empregada é a análise de conteúdo.
Confirmam o modelo teórico. As proposições são suportadas e os resultados mostram que as aceleradoras desenvolvem competências digitais internacionais e de Born Globals em startups. Adicionalmente, foram mapeadas competências ligadas à gestão de contrato, finanças e Big Data e Data Science como competências que também são operacionalizadas em aceleradoras e que não haviam sido mencionadas na literatura. Observa-se que determinadas competências são mais refinadas que outras no processo de aceleração e estão concomitantemente ligadas aos processos e às etapas presentes nas aceleradoras.
As aceleradoras contribuem com o desenvolvimento de competências digitais internacionais e de Born Globals em startups ao impulsionarem o desenvolvimento de competências internacionais de forma hegemônica e específica; as competências têm níveis de maturidade diferentes para cada startup; as etapas de aceleração são cruciais no desenvolvimento de competências; e o refinamento das aceleradoras às competências são impulsionadores de inovação estratégica das empresas porque obriga os gestores a possuírem um conhecimento multi organizacional para a execução de tarefas corporativas.
Bliemel, M., Flores, R., De Klerk, S., & Miles, M. P. (2019). Accelerators as start-up infrastructure for entrepreneurial clusters. Entrepreneurship & Regional Development, 31(1/2), 133-149. Cahen, F., & Borini, F. M. (2019). International digital competence. Journal of International Management, 100691. Knight, G. A., & Cavusgil, S. T. (2004). Innovation, organizational capabilities, and the born-global firm. Journal of International Business Studies, 35(2), 124-141