1 - Fulvio Cristofoli UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE (MACKENZIE) - CCSA
Reumo
As alianças estratégicas representam um meio de empresas manterem suas estratégias individuais, apesar dos recursos limitados em algumas áreas. Ainda, essas empresas não estão necessariamente à procura de uma solução rápida para sua escassez de recursos, nem impacientes em suas ações. As alianças requerem como tipicamente se admite um ponto de vista em longo prazo; uma disposição de investir-se em relacionamento em busca de acesso a novos mercados e difusão de novas tecnologias (LORANGE e ROSS; 1996).
O estudo tem como objetivo geral identificar as estratégias utilizadas para a concepção da aliança. Para atingir esse objetivo geral, o estudo se pautou pelos seguintes objetivos específicos: a) descrever os tipos de alianças existentes; b) identificar o tipo de aliança formada pela empresa; c) analisar os objetivos da empresa para a formação das alianças; e d) analisar os resultados obtidos na formação das alianças. O estudo começa por uma revisão teórica sobre alianças estratégicas, suas tipologias, motivos e riscos de implantação.
As alianças estratégicas são caracterizadas por ser uma tentativa das organizações de atingir seus objetivos através da cooperação com outras empresas. Desta forma, a intenção não é competir com a empresa parceira, mas sim buscar facilitar a entrada em novos mercados, complementar habilidades e ativos disponíveis, desfrutar da eficácia que a aliança proporciona na troca de informação e criação de uma boa relação com outras organizações, diminuir a extrema internalização e hierarquização, e também gerar um aprendizado mútuo.
O trabalho evidencia algumas considerações importantes acerca da formação e desenvolvimento de uma aliança estratégica, principalmente no que se refere às intenções estratégicas dos parceiros.
Pode-se inferir por meio da análise, que o real sentido da aliança estratégica foi desvirtuado e pode ser visto como um elemento de conveniência para as empresas envolvidas, mantendo-se enquanto estão sustentando os interesses particulares de ambas as empresas.
CHILD, J.; FAULKNER, D. e TALLMAN, S. Cooperative strategy: managing alliances, networks and joint ventures. Oxford University Press, 2005. Disponível em: http://scholarship.richmond.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1045&context=bookshelf. Acesso em: 24 Set. 2018.
CHILES, T. H. e MILES, R. E. Integrating variable risks preferences, trust, and transaction cost economics, Academy of Management Review. 21º, 1996.