Resumo

Título do Artigo

PANORAMA DE PESQUISA SOBRE COMPETÊNCIAS DE STARTUPS
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Palavras Chave

Competências
Competências de startups
Startups

Área

Empreendedorismo

Tema

A figura do Empreendedor: Perfil, Personalidade, Comportamento e Competências

Autores

Nome
1 - Matheus Noronha
Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) - Programa Internacional de Gestão Internacional de Empresas
2 - João Paulo Ferreira Rufino
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS (UFAM) - Faculdade de Ciências Agrárias
3 - THELMA VALÉRIA ROCHA
Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) - Alvaro Alvim

Reumo

A terminologia “startup”, especialmente devido a sua ascensão recente como campo de estudo, ainda não apresenta uma definição única e universal, sendo a mais aceita aquela que descreve estas como empreendimentos criados e desenvolvidos para lançar novos produtos e serviços no mercado (Bortolini et al., 2018). Diversos estudos na literatura atribuem às startups o objetivo de realizar estas atividades em condições de grande incerteza no mercado, da mesma forma que estes entendem que o principal objetivo de uma startup deve ser encontrar um modelo de negócios adequado (Bortolini et al., 2018).
O conceito de competências aplicado as startups norteiam a estratégia e o desempenho deste empreendimentos desde sua criação até o seu pleno desenvolvimento (Knight & Cavusgil, 2004). Essas competências desempenham um papel importante na exploração de novos conhecimentos e na transformação efetiva destes conhecimentos nos ativos estratégicos da empresa (Loufrani-Fedida et al., 2019). Diante do exposto, realizou-se este estudo com o objetivo de mapear as principais competências presentes nas startups e como estas encontram-se em cada etapa do seu processo de desenvolvimento.
As startups são instituições humanas projetadas para oferecer um novo produto ou serviço, combinando crescimento rápido, alta confiança na inovação de produtos, processos e financiamentos, atenção máxima aos novos desenvolvimentos tecnológicos e uso extensivo de modelos de negócios inovadores. Partindo dessa premissa, utiliza-se o conceito de competência quando se trata de reunião das características essenciais que regem os processos de criação, formação, desenvolvimento e expansão de um empreendimento (Bortolini et al., 2018; Loufrani-Fedida et al., 2019).
As etapas metodológicas deste estudo foram orientadas de acordo com as seguintes: (i) problema de pesquisa; (ii) escolha do aspecto a ser analisado; (iii) filtrar os dados coletados; e (iv) analisar e interpretar os dados. Os bancos de dados escolhidos foram “Scopus” e “Web of Science” levando em consideração as áreas de “business” e “management”. Não houve período de tempo na pesquisa, mas os autores coletaram apenas publicações com processo de “blind review”. Os autores usaram as palavras-chave “startups”, “startup capabilities”, “startup competence”, “startup competencies” e “competencies”.
Os resultados indicaram quatro dentre os cinco periódicos mais citados sendo oriundos de países de língua inglesa, com predominância dos EUA. Entretanto, mesmo com os EUA sendo absoluto em publicações relacionadas a estas temáticas, verifica-se muita heterogeneidade nos países que mais publicam trabalhos relacionados a startups e competências. Verifica-se uma inclinação maior destes estudos para o tema “Lean startup”, com uma abordagem teórica sendo predominante. Foram mapeadas nove competências que norteiam desde a inserção da startup no mercado até o seu processo de consolidação no mercado.
A partir dos resultados obtidos, conclui-se que a cultura empreendedora dos EUA torna o mesmo destaque absoluto em estudos relacionados a startups e competências. Entretanto, outras nações também tem desenvolvido estudos relevantes, especialmente aquelas com economia mais robusta. Além disso, os estudos relacionados a startups e competências ainda encontram-se em estágio muito teórico. Quanto as competências, foram mapeados nove elementos relacionados como competências que constituem três estágios fundamentais para a construção de uma startup, considerando desde a idealização até a expansão.
Bortolini, R.F., Nogueira Cortimiglia, M., Danilevicz, A.M.F., Ghezzi, A. (2018). Lean Startup: a comprehensive historical review. Management Decision, 1-20. Knight, G.A., & Cavusgil, S.T. (2004). Innovation, organizational capabilities and the bornglobal firm. Journal of International Business Studies, 35, 124-141. Loufrani-Fedida, S., Hauch, V., & Elidrissi, D. (2019). The dynamics of relational competencies in the development of born global firms: A multilevel approach. International Business Review, 9(1), 1-21.