Resumo

Título do Artigo

CAPACIDADES DINÂMICAS E INOVAÇÃO DIANTE DOS IMPACTOS DA COVID-19
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Palavras Chave

Capacidades Dinâmicas
Inovação
Crise

Área

Estratégia em Organizações

Tema

Estratégias Organizacionais em Pandemia e Pós-Pandemia

Autores

Nome
1 - Bruna Carolina Pospichil
UNIVERSIDADE FEEVALE (FEEVALE) - Novo Hamburgo
2 - Cristiane Froehlich
UNIVERSIDADE FEEVALE (FEEVALE) - Programa de Pós_Graduação Mestrado em Administração
3 - Manuela Albornoz Gonçalves
UNIVERSIDADE FEEVALE (FEEVALE) - Mestrado em Administração
4 - Raquel Engelman
UNIVERSIDADE FEEVALE (FEEVALE) - MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO
5 - Serje Schmidt
UNIVERSIDADE FEEVALE (FEEVALE) - Campus II

Reumo

O cenário vivenciado no Brasil e no mundo remete ao desespero e ao caos, visto que por conta da pandemia da COVID-19, causada pelo novo Corona vírus, percebe-se um quadro de desaceleração econômica global preocupante para os negócios, por conta dos números negativos nos fluxos produtivos, de consumo e de comércio, impactando em quedas de mercados financeiros, acionários e de ativos (SENHORAS, 2020).
Este estudo possui o objetivo de investigar como as empresas utilizam suas capacidades dinâmicas para estarem preparadas para lidar com crises e inovar diante de cenários turbulentos. Delimita-se o cenário de crise a pandemia da Corona Vírus (COVID-19) que trouxe impactos nas perspectivas sociais (hábitos de saúde e higienização) e econômicas, com consequências para o mercado do Brasil e no mundo. As empresas precisaram se reinventar e adaptar suas estratégias e atividades para manter a sobrevivência.
As capacidades dinâmicas permitem as organizações identificar as configurações lucrativas de competências e ativos, para explorá-las e, assim, alcançar a inovação. As capacidades dinâmicas facilitam a identificação de importantes conceitos para as inovações (TEECE, 2014 b), tornando-se chave em inúmeras situações, uma delas quando uma crise ocorre.
Os dados foram coletados com 166 empresas situadas nos Estados de São Paulo (SP) e Rio Grande do Sul (RS) por meio de um questionário estruturado, analisado por meio de análise estatística fatorial, seguindo as etapas exploratória, confirmatória e validação do modelo estrutural.
As capacidades dinâmicas quando identificadas em maior intensidade nas empresas, ou seja, quanto mais as empresas estão preparadas a partir de suas capacidades de identificar (entender as mudanças necessárias) e aproveitar as oportunidades (mobilizar recursos para atender as necessidades), conforme Teece (2007; 2014) tais como auditar vulnerabilidades, planejar e preparar-se para responder as crises, de acordo com Coombs e Laufer (2018), Bundy et al. (2017), Bandeira-de-Mello (2016); Yarmohammadian et al. (2016) e Neto (2010) menores são os impactos vivenciados durante o período de crise.
O modelo estrutural proposto construído com base em análise de equações estruturais, apresenta que quanto maiores são as capacidades para preparar-se para crise, menores são os impactos diante da crise e, também, maior a capacidade de inovação, principalmente, inovação em operação, transação e tecnológica. Também, mostra importantes conclusões da prática gerencial sobre a importância de desenvolver capacidades dinâmicas para produzir inovações, principalmente, no sentido de estar pronto para enfrentar cenários difíceis.
BOWERS, M. R.; HALL, J. R.; SRINIVASAN, M. M. Organizational culture and leadership style: The missing combination for selecting the right leader for effective crisis management. Business Horizons, v. 60, n. 4, p. 551-563, 2017. TEECE, D. J. Business models and dynamic capabilities. Long Range Planning, v. 51, n. 1, p. 40-49, 2018. YARMOHAMMADIAN, M. H.; ALAVI, A.; AHMADI, F.; FATEMI, M.; MOGHADASI, M.. An investigation of the status of preparedness and crisis management restrictions in hospitals of Isfahan University of Medical Sciences. International Journal of Health System and Disaster Man