Resumo

Título do Artigo

FLEXIBILIDADE COGNITIVA E AUTOEFICÁCIA EMPREENDEDORA DOS LÍDERES DE JOVENS EMPREENDEDORES
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Palavras Chave

Flexibilidade Cognitiva
Autoeficácia empreendedora
Empreendedores

Área

Empreendedorismo

Tema

A figura do Empreendedor: Perfil, Personalidade, Comportamento e Competências

Autores

Nome
1 - Douglas Schwolk Fontan Ayres de Aguirre
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ (UNIVALI) - Biguaçu/SC
2 - Suzete Antonieta Lizote
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ (UNIVALI) - Itajai

Reumo

Os jovens empreendedores são reconhecidos como condutores de renovação econômica, criação de empregos, inovação e mudança social. Assim, possuem órgãos colegiados que os representam em esferas global e regional, como por exemplo o G20 YEA (Aliança de Jovens Empreendedores do G20) e a FIJE (Federação Ibero-americana de Jovens Empresários). São nesses ambientes que se busca extrair dados sobre determinadas habilidades cognitivas dos líderes, na medida em que os atributos psíquicos estão se tornando cada vez mais relevantes para pesquisadores, educadores e formuladores de políticas.
O problema abordado buscou responder: Qual a relação entre a Flexibilidade Cognitiva e a Autoeficácia Empreendedora dos líderes do G20 YEA e FIJE? Tendo em vista a forma como os empreendedores pensam e agem, tornou-se uma questão indispensável para apoiar atividades empreendedoras realizadas de forma independente ou dentro de organizações, bem como na gênese de novos negócios. Para tanto, definiu-se como objetivo geral avaliar a relação entre a Flexibilidade Cognitiva e a Autoeficácia Empreendedora dos líderes representantes de jovens empreendedores no G20 YEA e na FIJE.
O estudo empírico sobre a Autoeficácia Empreendedora, teve como base a escala De Noble, Jung, & Ehrlich (1999), a qual identifica indivíduos que podem ser mais propensos a trabalhar por conta própria quando acreditam que possuem as habilidades exigidas para liderar os seus próprios negócios com sucesso. No que diz respeito à Flexibilidade Cognitiva (FC), baseou-se em Dennis & Vander Wal (2010) por ser uma breve medida de autorrelato do tipo de FC necessária para que os indivíduos possam desafiar e substituir com sucesso pensamentos rígidos por pensamentos mais equilibrados e adaptativos.
A pesquisa tem abordagem quantitativa, natureza descritiva e correlacional, sendo os dados coletados com questionários de autopreenchimento direcionado aos líderes de jovens empreendedores membros do G20 YEA e líderes membros da FIJE.Os processamentos estatísticos feitos com os pacotes computacionais foram a Análise Qualitativa Comparativa de Conjuntos Difusos (fsQCA ); Correlação e Regressão Linear
Os resultados rejeitaram a primeira hipótese elaborada ao demonstrar que a Subescala de Controle do Inventário de Flexibilidade Cognitiva não se relaciona significativamente com a Autoeficácia Empreendedora. Em contrapartida, a segunda hipótese foi aceita e sustentada pela teoria, uma vez que a Subescala de Alternativas do Inventário de Flexibilidade Cognitiva mensura o nível generativo de esquemas e modelos mentais alternativos para uma situação-problema.
De acordo com os resultados, os referidos líderes mantêm a destreza em perceber e gerar múltiplas explicações e soluções alternativas para tais ocorrências incertas, difíceis e/ou novas (Flexibilidade Cognitiva), influenciando positivamente na crença de que suas habilidades são eficazes e suficientes para organizar e realizar cursos de ação necessários à criação de um novo negócio, desenvolvimento de uma empresa já existente ou resolução de problemas decorrentes de mudanças inesperadas (Autoeficácia Empreendedora).
De Noble, A., Jung, D. & Ehrlich, S. (1999). Entrepreneurial self- efficacy: the development of a measure and its relationship to entrepreneurial actions. Trabajo presentado al Comunicación presentada en el Frontiers of Entrepreneurship Research, Waltham. Dennis, J. P. & Vander Wal, J. S. (2010). The Cognitive Flexibility Inventory: Instrument Development and Estimates of Reliability and Validity. Cognitive Therapy and Research, 34, 241-253 Hair Jr., et al. (2009). Análise multivariada de dados. (6. ed.), Porto Alegre: Bookman.