Resumo

Título do Artigo

NOVAS FORMAS ORGANIZACIONAIS NO AGRONEGÓCIO
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Palavras Chave

Eficiência
Coopetição
Novas Formas Organizacionais

Área

Agribusiness

Tema

Estratégia e Competitividade

Autores

Nome
1 - Daniel Teixeira dos Santos Braz
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ (UEM) - Programa de Pós Graduação em Administração
2 - José Paulo de Souza
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ (UEM) - Departamento de Administração

Reumo

Para melhorar a coordenação e competitividade do SAG de frango de corte no noroeste do Paraná, 20 abatedouros da região noroeste do Paraná centralizaram as suas negociações estratégicas no mercado de recursos, através de uma empresa independente que opera essas negociações, e esta é uma nova forma organizacional no SAG.
As tradings das micro e pequenas empresas do setor avícola no Paraná (RODRIGUES et al., 2008) evoluíram para uma empresa de serviços que realiza atividades semelhantes as de uma trading e de uma central de compras, ou seja, realiza negociações estratégicas, tanto para vendas quanto para compras,mas para várias marcas diferentes, sendo assim não é uma cooperativa. Portanto, o objetivo deste estudo é descrever como essa nova forma organizacional pode fazer essas pequenas empresas no setor avícola do Paraná competirem e cooperarem horizontalmente sem afetar a eficiência.
Segundo a teoria existente, as estratégias de adaptação ao ambiente competitivo levam a organizações pertencentes ao setor do agronegócio a criar novas formas organizacionais (FILIPPI, 2019) devido à “coopetição” existente no ambiente (CRICK, 2019; 2020) e a “co-especialização” (SAES e SILVEIRA, 2014) que acontece quando uma empresa busca adaptar-se a esse ambiente através da cooperação horizontal para reduzir custos, mas ainda competindo entre sí (OSICKA, 2020).
Para identificar como ocorre a articulação da cooperação e competição pela nova forma organizacional, os procedimentos metodológicos deste estudo precisam contar com ferramentas qualitativas. Pois, o estudo tem característica exploratória e descritiva. A técnica de análise dos resultados será a análise de conteúdo Bardin (2016). Dentre as várias formas de análise de conteúdo de Bardin (2016), tem-se que a análise temática é a mais adequada, pois faz com que seja possível explorar as definições operacionais e como elas se relacionam sobre temas ainda não explorados.
O advento desta organização, surge através de uma “co-especialização” (FARINA, 1999) advinda da característica mais distinta da organização que é a de necessidade de sigilo. Sendo assim, essa nova forma organizacional criada pela busca da eficiência e competitividade, cria uma relação próxima da noção de Subsistema Estritamente Coordenado (SSEC), a única diferença seria a falta do componente de compartilhamento de informação integral entre os agentes. Conclui-se que é uma nova forma organizacional que surge para buscar uma espécie de “eficiência competitiva” ou “coopetição” (Crick, 2020).
Com o objetivo de identificar caracterizar e compreender os elementos presentes na coordenação em busca da eficiência e na manutenção da independência competitiva encontrou-se neste estudo um desenho do mecanismo causal que exemplifica como ocorre essa busca. Adicionalmente encontrou-se quais são os elementos teóricos presentes neste mecanismo.
ANTELO e PEÓN (2019); AINE et al. (2019); BARDIN (2016); CRICK (2019; 2020); FARINA e ZYLBERSZTAJN (1991); FARINA (1999); FILIPPI et al., (2019); FOSS et al. (2019); GUTIERREZ et al. ( 2019); HANF et al. (2019); HSIEH e SHANNON (2005); RODRIGUES, et al. (2008); RODRIGUES (2019); OSICKA, O.; et al. (2020); KNOLL, et al. (2018); NASCIMENTO e STEINBRUCH (2019); NEVES et al. (2019); SAES e SILVEIRA (2014); WAKER e NÄÄS (2018) ; ZYLBERSZTAJN (1995); ZYLBERSZTAJN (1999); ZYLBERSZTAJN (2018)