Resumo

Título do Artigo

CROWDLEARNING: ESTRATÉGIA FRENTE AOS DESAFIOS DE APRENDIZADO NO ENSINO SUPERIOR
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Palavras Chave

Ensino da administração
Economia colaborativa
Crowdlearning

Área

Ensino e Pesquisa em Administração

Tema

E-learning e o uso de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC)

Autores

Nome
1 - Adylson Sá dos Santos Filho
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA (UNIFOR) - PPGA - ADMINISTRAÇÃO
2 - afonso carneiro lima
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA (UNIFOR) - PPGA

Reumo

Em meio a desafios de grandes proporções, algumas inovações, mesmo com alcance restrito, têm sido desenvolvidas e implementadas nas IESs com respostas satisfatórias aos problemas supracitados. Dunlap e Lowenthal (2018), por exemplo, salientam que educadores experientes têm sido convidados a fazer uso de estratégias e ferramentas colaborativas (crowdsourcinng, especificamente) por meio de plataformas digitais como meio de compartilhar conhecimentos, tornando o ensino a distância (e-learning) mais atrativo, efetivo e viável, inclusive como subsídio educacional e de apoio a estudantes no modelo d
Como o crowdlearning pode responder às principais dificuldades de aprendizado dos estudantes do ensino superior? Assim, como objetivos de pesquisa, têm-se: compreender as principais dificuldades de aprendizado por parte de alunos do ensino superior, especificamente na modalidade EaD, e discutir a viabilidade operacional de uma plataforma de crowdlearning a partir da dinâmica de interação.
Clow (2013) destaca, porém, que nas plataformas de EaD há uma inevitável tendência ao abandono das atividades on-line abertas pelos estudantes devido ao baixo grau de envolvimento e de comprometimento. Além disso, Balasubramanian (2016) destaca a limitação que o crowdlearning apresenta em relação à qualidade e à confiabilidade do material postado. Outro fator limitante na plataforma democrática é a evasão devido ao baixo engajamento e ao limitado envolvimento (CLOW, 2013)
Do total dos entrevistados, oito eram gerentes ou coordenadores de EaD e 2 ocupavam cargos de direção em suas respectivas instituições; 7 respondentes tinha titulação de mestre ou pós-graduação lato sensu; os demais, doutores. O tempo médio de experiência do grupo com projetos de EaD totalizou 8,4 anos, cada um gerenciando ou supervisionando a gestão de uma média de 28 projetos de EaD por ano.
A falta de capacitação aliada à autonomia no ambiente acadêmico por parte dos estudantes foi o maior desafio relatado e tal aspecto está relacionado à cultura do aprendizado baseado no predomínio, segundo os relatos, de um modelo de ensino em torno da aula expositiva (comunicação unidirecional) em que conteúdos, tarefas, prazos, avaliações e outras práticas são previamente delineadas, estruturadas e comunicadas. Assim, há uma grande questão relativa à criação de uma cultura de autonomia e disciplina para que tanto EaD e o sucesso do crowdlearning enquanto estratégia institucional.
Essa deficiência educacional estrutural diz respeito não só a habilidades fundamentais como leitura e interpretação de texto e cálculos de baixa e média complexidade, mas também aspectos atitudinais que são igualmente essenciais ao aprendizado, como a autonomia e a autodisciplina. As habilidades de conhecimento e atitudinais (estas mais intensamente) influenciam diretamente o engajamento dos estudantes em suas atividades de aprendizado e no progresso individual, diminuindo, consequentemente a evasão, fenômeno preocupante para a gestão das IESs.
KAPLAN, A. M.; HAENLEIN, M. Higher education and the digital revolution: about MOOCs, SPOCs, social media, and the Cookie Monster. Business Horizons, v. 59, n. 4, p. 441–450, 2016. LESSIG, L. Remix: making art and commerce thrive in the hybrid economy. New York: Penguin, 2008. MOTA, J. M. B.; LIMA, A. C. Efetividade do crowdsourcing como apoio à segurança pública. Revista de Administração Contemporânea, v. 22, n. 5, p. 683-703, 2018. SCARABOTO, D. Selling, sharing, and everything in between: The hybrid economies of collaborative networks. Journal of Consumer Research, v. 42, n. 1, p. 152–176,