Resumo

Título do Artigo

Motivação e Engajamento na Educação Corporativa a Distância da Orange Business Services Brasil
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Palavras Chave

Motivação
Engajamento
Ensino a distância

Área

Gestão de Pessoas

Tema

Gestão de Pessoas e de Equipes

Autores

Nome
1 - Marcus Brauer
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ (UNESA) - Mestrado em Administração e Desenvolvimento Empresarial
2 - Rodrigo da Silva Monteiro
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ (UNESA) - Centro, Rio de Janeiro

Reumo

As empresas enfrentam desafios econômicos, tecnológicos ou relativos ao mercado de trabalho (BUTTS; CASPER; YANG, 2013; CROOK et al., 2011; MEISTER; WILLYERD, 2010; NOE; CLARKE; KLEIN, 2014). Ao mesmo tempo, precisam investir no desenvolvimento contínuo das pessoas (SALAS et al., 2012). Por outro lado, altas cargas de trabalho, orçamentos curtos, são dificultadores para a adesão dos funcionários nos programas tradicionais de treinamento, que passam a preferir o ensino online (NOE; CLARKE; KLEIN, 2014); fazendo da educação a distância uma opção factível (ABBAD; ZERBINI; SOUZA, 2010).
A partir da bibliografia utilizada, este trabalho não encontrou ferramenta semelhante dedicada à educação corporativa a distância. Com isso, à luz do modelo de Martin (2016), traz a questão de pesquisa: Quais os principais fatores que influenciam a motivação e o engajamento dos funcionários no processo de aprendizagem no ambiente de educação corporativa a distância, à luz do modelo de MES-UC de Martin (2016)? O objetivo deste trabalho foi descrever e mensurar os principais fatores que influenciam a motivação e o engajamento na educação corporativa a distância, a partir do modelo proposto.
Não encontramos escala de mensuração da motivação e engajamento para a educação corporativa a distância. A Roda de Motivação e Engajamento e sua ferramenta de avaliação, a Escala de Motivação e Engajamento foram desenvolvidas (MARTIN, 2007). É composta de dois níveis: integrativo de ordem superior, com quatro fatores, a saber: cognição adaptativa, comportamento adaptativo, cognição impeditiva e comportamento mal-adapttivo (LIEM; MARTIN, 2012); e de ordem inferior, com onze fatores agrupados dentro de cada nível integrativo de ordem superior (MARTIN, 2007).
Uma survey (BABBIE, 2001; FINK, 2017; FOWLEY JR, 2011). Descritiva e explicativa (GIL, 2008; VERGARA, 2014). População de 417 trabalhadores. Amostra não probabilística, por conveniência de 160 profissionais. Dados coletados por questionário elaborado por Martin, adaptado para o ambiente corporativo. Questionário com 45 afirmativas em escala likert de 7 pontos, inserido na ferramenta “formulários do Google” e link enviado por e-mail. Tratamento dos dados feito por técnica desenvolvida por Martin. Para os fatores positivos, quanto maior melhor. Para os negativos, quanto menor melhor.
Esta pesquisa foi comparada a de Martin. Fatores positivos da motivação (autoeficácia, orientação para domínio e valor da escola), apresentaram média 80%. Fatores positivos do engajamento (persistência, planejamento e gestão do estudo), 74%. Já que quanto maior melhor, valores acima confirmam a hipótese. Fatores negativos da motivação (ansiedade, medo do fracasso e controle do incerto) apresentaram média 65%. Fatores negativos do engajamento (autossabotagem e desengajamento), 72%. Já que quanto menor melhor, valores abaixo confirmam a hipótese. Foi encontrada similaridade de resultados.
Conclui-se que o modelo MES-UC de Martin é viável para a educação corporativa a distância. Esta pesquisa descreveu e mensurou os principais fatores que influenciam a motivação e o engajamento no processo de aprendizagem no ambiente de educação corporativa a distância.
LATHAM, G. P.; LIEM, G. A. D.; MARTIN, A. J. The Motivation and Engagement Scale: Theoretical Framework, Psychometric Properties, and Applied Yields. Australian Psychologist, v. 47, n. 1, p. 3–13, mar. 2012. MARTIN, A. J. Motivation and Engagement Across the Academic Life Span. Educational and Psychological Measurement, v. 69, n. 5, p. 794–824, 16 out. 2009. NOE, R. A.; CLARKE, A. D. M.; KLEIN, H. J. Learning in the Twenty-First-Century Workplace. Annual Review of Organizational Psychology and Organizational Behavior, v. 1, n. 1, p. 245–275, 21 mar. 2014. ZIMMERMAN, B. J. Self-Efficacy: An Ess