Resumo

Título do Artigo

Os efeitos do Planejamento Estratégico, da Capacidade de Inovação e da Visão Compartilhada no Desempenho dos Pequenos Negócios Brasileiros
Abrir Arquivo
Ver apresentação do trabalho
Assistir a sessão completa

Palavras Chave

Planejamento Estratégico.
Desempenho das MPEs.
Experiência com planejamento.

Área

Estratégia em Organizações

Tema

Pequenas e Médias Empresas

Autores

Nome
1 - Fabrizio Soares Caldas
Fucape Business School (São Luis/MA) - São Luis MA
2 - Marcia Juliana d'Angelo
FACULDADE FUCAPE (FUCAPE) - Vitoria
3 - Amilson de Araujo Durans
FACULDADE SANTA TEREZINHA (CEST) - Maranhão
4 - Carlos Jorge Taborda Macedo
FACULDADE FUCAPE (FUCAPE) - Maranhão

Reumo

O cenário mundial tem mostrado a relevância das microempresas e empesas de pequeno porte (MPEs) como uma força motriz essencial para a economia em vários países. Essas empresas enfrentam muitos desafios por possuírem recursos limitados e operarem em mercados repletos de incertezas, um cenário ideal para estudar suas práticas de gestão no tocante ao planejamento estratégico, capacidade de inovação e visão compartilhada. Apesar dessa relevância, são necessários mais estudos para compreender os efeitos do planejamento estratégico no desempenho das MPEs em países como o Brasil.
Verificar a conexão entre essas três práticas de gestão – planejamento estratégico, capacidade de inovação e visão compartilhada – e o desempenho das MPEs brasileiras.
Foi proposto um modelo conceitual com quatro hipóteses defendendo relações positivas entre a visão compartilhada e planejamento estratégico; entre planejamento estratégico e capacidade de inovação e desempenho; e entre capacidade da inovação e desempenho. O modelo também contempla quatro variáveis de controle: experiência no gestor, tempo de vida, tamanho e ciclo de vida dos pequenos negócios.
Foi realizada uma pesquisa quantitativa, de caráter descritivo e corte transversal com uma amostra de 429 gestores desses negócios foram analisados por meio da técnica de Modelagem de Equações Estruturais e da análise multgrupo. Foi utilizado o SmartPLS (Ringle, Wendel, & Becker, 2015), com 300 iterações e 5000 subamostras.
Todas as hipóteses foram confirmadas. Também, há três relações no grupo do setor de atuação no tocante à influência da variável de controle do ciclo de vida – crescimento, maturidade e rejuvenescimento – na capacidade de inovação desses negócios. Também há oito diferenças no grupo referente ao sexo dos gestores das MPEs. Primeiro, nas relações entre a visão compartilhada e a capacidade de inovação e o planejamento estratégico. Segundo, o estágio em que esses negócios se encontram em seus ciclos de vida também têm influência tanto na capacidade de inovação como no desempenho desses negócios.
Os achados mostram que o planejamento estratégico e a participação dos funcionários na formulação e compartilhamento dos objetivos têm um papel contributivo para a gestão e o dinamismo das MPEs no Brasil. Ambas as práticas contribuem para ampliar a capacidade de inovação nas MPEs e, por conseguinte, melhorar o desempenho. A experiência dos gestores influencia a elaboração do planejamento estratégico principalmente para as mulheres gestoras, ao contrário dos gestores do sexo masculino, que preferem investir no compartilhamento da visão e dos objetivos da empresa.
Bellamy, L. C., Amoo, N., Mervyn, K. & Hiddlestone-Mumford, J. (2019). Strategy formation and SMEs: The role played by strategy tools. International Journal of Organizational Analysis, 27(2), 337-367. Tell, J. (2012). Managerial strategies in small, fast-growing manufacturing firms. Journal of Management Development, 31(7), 700-710. Williams Jr., R. I., Manley, S. C., Aaron, J. R., & Daniel, F. (2018). The relationship between a comprehensive strategic approach and small business performance. Journal of Small Business Strategy, 28(2), 33-48.