Resumo

Título do Artigo

OS BENEFÍCIOS DA REDE EM AMBIENTES DE INOVAÇÃO: Uma análise de empresas em processo de incubação
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Palavras Chave

Incubadora
Redes de relacionamentos
Benefícios

Área

Gestão da Inovação

Tema

Redes de Cooperação, Ecossistemas e Ambientes de Inovação

Autores

Nome
1 - Ana Carla Cavalcante das Chagas
Centro Universitário Fametro - UNIFAMETRO - Administração
2 - Diego de Queiroz Machado
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) - Programa de Pós-Graduação em Administração e Controladoria (PPAC)
3 - Eduardo Carneiro Lima
UECE - Universidade Estadual do Ceará - Programa de Pós Graduação em Administração - PPGA/UECE

Reumo

No Brasil, há uma tentativa de potencializar melhor o desenvolvimento de pequenas e médias empresas que almejam a inovação por meio da interação entre empresas, instituições de pesquisas e agências governamentais em ambientes ou habitats de inovação. Conforme Melo (2010) os habitats de inovação tecnológica são espaços relacionais em que há uma transferência de conhecimento devido a uma aprendizagem coletiva, imitação de práticas gerenciais e implementação de inovações tecnológicas no processo de produção.
Esta pesquisa tem como foco o seguinte objetivo geral: analisar os benefícios obtidos pelas redes de relacionamentos formadas por empresas incubadas e diferentes atores no processo de incubação. Para o alcance deste objetivo geral, foram delineados os seguintes objetivos específicos: i) mapear as redes de relacionamentos das empresas incubadas em uma incubadora empresarial cearense;ii) analisar as relações entre os atores das redes de relacionamentos de empresas incubadas dessa incubadora; e iii) identificar os benefícios das redes de relacionamentos das empresas incubadas nessa incubadora.
O sucesso de uma organização está relacionado ao uso dos seus recursos e à estrutura das redes de relacionamento que ela integra. Essas redes se caracterizam por laços que permitem o acúmulo de diversos benefícios, como: disseminação de informações, aprendizado, minimização de incertezas, aumento de flexibilidade, cooperação, etc., o que se traduz em uma forma mais eficiente de inovar e assegurar o desenvolvimento das organizações (MARTINS et al., 2014). As organizações cujos relacionamentos permitem ocupar um lugar mais central nas redes tendem a alcançar maiores retornos.
Do ponto de vista de relacionamento e estrutura de rede, buscou-se inicialmente identificar como as empresas incubadas se relacionam entre si no mesmo ambiente, uma vez que estão em constante acompanhamento, reuniões, mentorias e treinamentos. Ao entender que as incubadas participam de um mesmo programa e com o mesmo período de permanência dentro da incubadora, há uma necessidade de medir a centralização da rede. Ao analisar os dados, constatou-se que a empresa em destaque foi a E1, a qual está no centro dessa rede.
No geral, os resultados demonstraram que os benefícios percebidos pelas incubadas, quanto à rede interna à incubadora, referem-se à troca de ideias, compartilhamento de informações, ampliação de networking e mentorias, o que influencia na aprendizagem e no desenvolvimento dessas incubadas. Quanto à rede de relacionamento com agentes externos, os respondentes também destacaram fatores como a troca de experiências e um maior networking.
APA, R.; GRANDINETTI, R.; SEDITA, S. The social and business dimensions of a networked business incubator: the case of H-Farm. Journal of Small Business and Enterprise Development, n. 24, v. 2, p. 198-221, 2017. BARALDI, E.; FRATICELLI, F.; PERNA, A.; GREGORI, G. 2017. The impact of a start up's keybusiness relationships on the commercialization of science: The case of Nautes. In.: AABOEN, A. L.; ROCCA La; LIND, A. Perna; T. Shih (Eds.). Starting up in business net-works: Why relationships matter in entrepreneurship. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2017.