Resumo

Título do Artigo

PROJETO-PILOTO DE TELETRABALHO PARA SERVIDORES TÉCNICOS DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC
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Palavras Chave

TELETRABALHO
INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR
PROJETO-PILOTO

Área

Gestão de Pessoas

Tema

Temas Emergentes e Modismos em Gestão de Pessoas

Autores

Nome
1 - ANA LUIZA LEITE
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA (UDESC) - ESAG
2 - Dannyela da Cunha lemos
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA (UDESC) - Esag

Reumo

O teletrabalho tem sido alvo de estudos e promessas para melhoria da qualidade de vida no trabalho (HAU; TODESCAT, 2018), aumento da satisfação do trabalho (ABDULLAH; ISMAIL, 2012) e a produtividade (ILLEGEMS; VERBEKE; S’JEGERS, 2001). Essa forma laboral se destaca como uma categoria de trabalho viável na administração pública brasileira, embora, dependente de incentivos das esferas governamentais e da iniciativa dos órgãos públicos que pretendem utilizar essa modalidade de trabalho (DA SILVA, 2014).
Schroeder (2007) sugere que novos trabalhos de pesquisa sejam realizados sobre a questão do teletrabalho nas mais diversas Instituição de Ensino Superior (IES), a fim de que estas possam desenvolver práticas e políticas de implementação do teletrabalho. O objetivo geral da pesquisa é analisar o processo de desenvolvimento do projeto piloto de teletrabalho de uma instituição pública de ensino superior ao longo do tempo, por meio de ações de planejamento, monitoramento e avaliação por parte da pesquisadora e dos participantes.
Autores tem investigado etapas para o desenvolvimento do teletrabalho em organizações: quatro fases para Vargas e Osma (2013), cinco fases para Silva (2014) e três fases para Mross (2016). Nesta pesquisa, são abordadas características dos três métodos apresentados, seguindo uma abordagem simplificada de Mross (2016), por meio de três fases nominadas: (i) planejamento, (ii) implementação e (iii) avaliação.
A presente pesquisa se caracterizou com abordagem predominantemente qualitativa, pois buscou realçar o modo como a experiência social foi criada e adquiriu significado (DENZIN; LINCOLN, 2006). Ou seja, pretendeu-se alcançar mudanças (THIOLLENT, 2009) na UDESC ao longo da pesquisa. Neste sentido, a pesquisa-ação apresentou-se como estratégia de pesquisa adequada ao objetivo de pesquisa, pois foi almejado testar a sistemática do teletrabalho por meio de processos colaborativos dos participantes (MACKE, 2006).
A análise dos resultados foi apresentada de acordo com a interpretação do referencial teórico, por meio das seguintes categorias analíticas: cultura e normatização, infraestrutura, sensibilização, seleção, supervisão, condutores e barreiras, benefícios e fragilidades.
Foi possível identificar o processo de desenvolvimento de um projeto-piloto de teletrabalho. a organização deve possuir uma cultura alinhada ao que o teletrabalho transmite, uma normatização adequada, infraestrutura e sensibilização realizadas, seleção de profissionais e tarefas adequados e métodos de avalição previamente mapeados. A implementação do teletrabalho, acompanhada por seis meses na instituição, trouxe reflexões interessantes. Durante a avaliação, percebeu-se que o teletrabalho em modalidade integral intensifica alguns benefícios, mas também dificuldades.
AGUILERA, A., et al. Home-based telework in France: Characteristics, barriers and perspectives. Transportation Research Part A: Policy and Practice, v. 92, p. 1-11, 2016. FILARDI, F.; CASTRO, R. M. P. D.; ZANINI, M. T. F. Vantagens e desvantagens do teletrabalho na administração pública: análise das experiências do Serpro e da Receita Federal. Cad. EBAPE.BR, Rio de Janeiro, v. 18, n. 1, p. 28-46, 2020. TRIPP, D. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educação e pesquisa, v. 31, n. 3, p. 443-466, 2005.