Resumo

Título do Artigo

DO FÍSICO PARA O DIGITAL: UMA ANÁLISE SOBRE O NOVO TRABALHO BANCÁRIO
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Palavras Chave

Trabalho Bancário
Agência Digital
Cotidiano Laboral

Área

Gestão de Pessoas

Tema

Temas Emergentes e Modismos em Gestão de Pessoas

Autores

Nome
1 - Camila Brenner Godinho
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA - UNIPAMPA (UNIPAMPA) - Santana do Livramento
2 - Katiuscia Schiemer Vargas
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA - UNIPAMPA (UNIPAMPA) - Campus Santana do Livramento
3 - Carolina Freddo Fleck
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA - UNIPAMPA (UNIPAMPA) - Campus Santana do Livramento

Reumo

O mundo do trabalho passou por inúmeras transformações ao longo da história, e a inserção das tecnologias intensificou essas mudanças. A chegada de modelos de negócios digitais, antes nunca pensados, mudou tanto as organizações como o trabalhar em vários setores. No setor bancário, a entrada de fintechs e bancos totalmente digitais fez com que instituições já consolidadas passassem a ofertar este tipo de serviço aos seus clientes a fim de não perder competitividade. Assim, este trabalho buscou entender quais as mudanças ocorridas no trabalho dos bancários que migraram para uma Agência Digital.
A pesquisa tem como objetivo compreender a organização da estrutura, dos processos de trabalho e o cotidiano laboral dos funcionários de uma agência digital de um banco público.
Trabalho e Tecnologia: base teórica abordando as mudanças no mundo do trabalho e as implicações nele ocasionadas a partir da inserção da tecnologia. As novas estruturas organizacionais e os desafios dos trabalhadores na contemporaneidade: referencial teórico acerca da constituição das estruturas organizacionais tradicionais, as novas estruturas e modelos organizacionais, as novas formas laborais, o trabalho informacional, o perfil requerido dos trabalhadores contemporâneos.
Realizou-se uma pesquisa exploratória de caráter qualitativo, baseada em um estudo de caso intrínseco no Banco Farroupilha (nome fictício), um banco público que, em março de 2019, abriu sua primeira agência digital. Foram entrevistados, por meio de videochamadas, treze funcionários, sendo quatro da Gestão da agência e nove da equipe Comercial.
Constatou-se mudanças na estrutura organizacional, referente a hierarquia, sistema de responsabilidade e comunicação. A migração para o novo modelo, digital, trouxe mudanças além da forma de atender remota, mas também no intuito de atendimento que deixa de ser quantitativo para ser qualitativo e os horários passam a ser estendidos de acordo com o perfil do cliente. A nova forma de atendimento acarreta a necessidade de novas competências de comunicação, antes não tão importantes, as capacitações ofertadas são aderentes com essa nova necessidade, ainda que não tenha sido ofertada a todos.
Concluiu-se que as principais mudanças na estrutura organizacional foram nos sistemas de comunicação e de responsabilidades. Os atendimentos passam a ser 100% remotos, mudando assim a forma de se comunicar com o cliente, o que facilita o planejamento do trabalho funcionários. Quanto ao cotidiano laboral muda-se o enfoque do atendimento, que deixa de ser quantitativo e passa a exigir mais qualidade. Mas, o fato de os processos não estarem 100% remotos, ainda, causa desconfortos aos funcionários. No geral os funcionários encontram-se satisfeitos e realizados com o novo formato de trabalho.
ANTUNES. R; BRAGA, R. Infoproletários: degradação real do trabalho virtual. São Paulo: Boitempo, 2009. BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011. CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2009. FEBRABAN. Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária 2019. Disponível em: . Acesso em: 31 agosto, 2019.