Resumo

Título do Artigo

PARALELO ENTRE OS CONSÓRCIOS DE EXPORTAÇÃO ITALIANOS E BRASILEIROS PELA ÓTICA DAS PMEs INTEGRANTES
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Palavras Chave

Internacionalização
PMEs
Exportação

Área

Estratégia em Organizações

Tema

Pequenas e Médias Empresas

Autores

Nome
1 - Aletéia de Moura Carpes
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM) - Departamento de Ciências Administrativas
2 - Flavia Luciane Scherer
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM) - PPGA
3 - Maíra Nunes Piveta
-
4 - Maríndia Brachak dos Santos
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM) - Colégio Politécnico da UFSM
5 - Vanessa Almeida da Silva
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA (IFFarroupilha) - Campus São Vicente do Sul

Reumo

Observando os consórcios de exportação como uma alternativa estratégica de sobrevivência no ambiente doméstico e inserção no mercado internacional para as PMEs, o presente estudo propõe-se a realizar um paralelo entre o funcionamento dos consórcios italianos, considerados parâmetro nesse quesito, com os consórcios brasileiros, no intuito de constatar as similaridades e diferenças existentes em ambos os modelos.
O estudo foi conduzido no sentido de responder o seguinte problema de pesquisa: Como se apresenta o paralelo dos consórcios de exportação pela ótica das PMEs integrantes? O objetivo do estudo é apresentar o paralelo entre os consórcios de exportação pela ótica das PMEs integrantes.
A UNIDO (2009) destaca que os consórcios de exportação constituem um dos tipos de rede que são menos estudados, representando uma lacuna, visto que são um atraente meio de superar algumas das barreiras que tornam a internacionalização difícil ou impossível para muitas empresas. Os consórcios seriam a forma mais indicada para as empresas de pequeno e médio porte que desejam iniciar as atividades de internacionalização ou aumentar o volume de exportações.
O estudo caracteriza-se como uma pesquisa de natureza descritiva com abordagem quantitativa. A pesquisa utilizou-se do método survey, e o instrumento utilizado foi um questionário adaptado e validado por especialistas a partir da “Guide to export consortia”. A partir das respostas das 183 PMEs italianas e 200 PMEs brasileiras que integram consórcios de exportação, foi realizado o Teste U de Mann- Whitney para identificar as diferenças entre os dois grupos.
Para realizar o paralelo entre os consórcios da Itália e Brasil foi realizado o teste de 3 hipóteses estatísticas: “há diferença entre as razões para firmas-membro da Itália e do Brasil ingressarem em um consórcio”; “há diferença entre as atividades dos consórcios de exportação da Itália e do Brasil”; “há diferença entre os resultados dos consórcios de exportação da Itália e do Brasil”. As hipóteses foram analisadas a partir do Teste U de Mann Whitney e foram aceitas, visto que em todas as verificações foi constatada diferença significativa entre os dois grupos.
As configurações de ambos países se mostram diferentes. As diferenças podem estar relacionadas com o fato da Itália ser um país com maior experiência no mercado internacional, enquanto no Brasil, entrante tardio, a razão de ingresso das empresas, atividades realizadas e os resultados estejam mais voltados à aprendizagem. Outro aspecto relevante a ser mencionado é o período de crise econômica atualmente vivenciado pela Itália, onde foram reduzidos, e até mesmo cancelados, os repasses financeiros do governo aos consórcios, causando reflexos negativos aos consórcios.
ANTOLDI, F.; CERRATO, D.; DEPPERU, D. SMEs export consortia and development of intangible resources. Journal of small business and enterprise development, v.20, n.3, 2013. EVERS, N.; KNIGHT, J. Role of international trade shows in small firm internationalization: a network perspective. International Marketing Review, v.. 25, n.5, 2008. UNIDO-UNITED NATIONS INDUSTRIAL DEVELOPMENT ORGANIZATION. Development of clusters and networks of SMEs: The UNIDO programme a guide to export consortia. Viena: United nations industrial development organization, 2003.