Resumo

Título do Artigo

RAZÃO E EMOÇÃO NA VIAGEM DE TURISTA AO BRASIL
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Palavras Chave

Turista
Emoções
Experiências

Área

Turismo e Hospitalidade

Tema

Hospitalidade na Competitividade em Serviços

Autores

Nome
1 - Luzia Neide Menezes Teixeira Coriolano
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE) - Geografia e Turismo
2 - Maria Aldenora da Silva
UECE - Universidade Estadual do Ceará - Administração

Reumo

Este artigo tem como objeto de análise a razão e emoção em viagens turísticas no contexto dos sistemas sensoriais – visão, audição, paladar, olfato e tato – que determinam escolhas de consumidores em viagens turísticas. Entender o comportamento do consumidor de turismo exige conhecer preferências para apresentação de produtos e serviços que satisfaçam necessidades e desejos dos que viajam. Desafio de empresas no mercado competitivo, multinacionalizado e conectado eletronicamente é imbuir-se desse foco e agir nessa direção.
O texto apresenta reflexão teórica e busca respostas ao seguinte questionamento: qual a relevância de sistemas sensoriais nas escolhas de viagens turísticas? Nesse intuito, a análise se concentra nos aspectos de inovações nas viagens de turismo, na contribuição para a economia; na identificação do perfil do novo consumidor com determinante de escolhas; e na influência dos sistemas sensoriais nas escolhas de turistas, para, consequentemente, ensejar vantagem competitiva para as empresas.
O referencial teórico tem propósito de depreender as mudanças de consumo e escolha de equipamentos turísticos pelas novas gerações de consumidores e gerar subsídios que comprovem influência dos sistemas sensoriais no processo de predileção.
Verifica-se, pois, que o perfil do turista é alvo de alterações ao longo dos anos e as buscas tradicionais pelo tangível cedem espaço para o memorável. O turista não quer apenas diversão, mas, “que lhe seja proporcionado experiência de estranhamento, pois lembranças e vivências passadas serão ressignificadas no indivíduo”. (PEZZI; VIANNA, 2015, p. 171). “Os turistas habituais buscam experiências em viagens, que fujam do tradicional.” (SEBRAE, 2014, p.6). Urry (1996, p.16) assevera que “o olhar do turista modificou-se e desenvolveu-se”. O turista redescobre-se e reencontra o equilíbrio.
A análise do exame da influência de sistemas sensoriais de consumidores em viagens de lazer leva a se concluir que, os fenômenos sociais, férias, viagens, e turismo envolvem consumo - de bens e serviços - que exprimem experiências traduzidas em prazer, proporcionando ao turista, vivenciar experiências da vida cotidiana no lugar visitado. Ante o panorama em que se vive, no século XXI, altamente competitivo, impactado por economia instável e “comoditização” de produtos e serviços, atrair turistas e despertar o desejo de viajar e, mais ainda, de retornar, perpassa o uso da experiência.
ALMEIDA, Stefânia Ordovás; BRASIL, Vinícius Sittoni; CALLEGARO, Ana Rita Catellan; CALLEGARO, Fernanda Catellan. O Contínuo Experiencial do Varejo: Valor Utilitário Versus Valor Hedônico no Mix de Marketing Varejista. TPA Teoria e Prática em Administração, João Pessoa: [s.n.], v. 6, n. 1, pp. 97-128, jan./jun. 2016. Semestral. AGUIAR, Edvan Cruz; FARIAS, Salomão Alencar de. Estímulos sensoriais e seus significados para o consumidor: investigando uma atmosfera de serviço centrado na experiência. REMark – Revista Brasileira de Marketing, São Paulo: [s.n.], v. 13, n. 5, pp. 65-77, jul./set. 2014.