Resumo

Título do Artigo

INFLUÊNCIA DA GOVERNANÇA CORPORATIVA E DA INTANGIBILIDADE NO DESEMPENHO DAS MAIORES EMPRESAS BRASILEIRAS
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Palavras Chave

Governança corporativa
Intangibilidade
Desempenho

Área

Estratégia em Organizações

Tema

Estratégia Competitiva Baseada em Recursos

Autores

Nome
1 - Antonio Rodrigues Albuquerque Filho
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) - Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade - FEAAC
2 - Maria Maciléya Azevedo Freire
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) - Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade - FEAAC
3 - Augusto Cézar de Aquino Cabral
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) - Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade - FEAAC
4 - Sandra Maria dos Santos
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) - Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade
5 - MELINA ABU-MARRUL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) - Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade da Universidade Federal do Ceará

Reumo

A Teoria da Visão Baseada em Recursos (RBV) defende fortemente que o sucesso de uma empresa, assim como seu desempenho é influenciado tanto por seus fatores externos como internos (BARNEY, 1991). Assim, Considerando-se que o desempenho das empresas é reflexo de suas estratégias e diferenciais competitivos, acredita-se que a governança corporativa, assim como, a intangibilidade são importantes vetores do desempenho organizacional.
Destarte, diante da deferência da temática no ambiente empresarial e científico, eis que surge a pergunta da pesquisa que orienta este estudo: Qual a influência da governança corporativa e da intangibilidade no desempenho das empresas? Nessa perspectiva, o estudo traçou como objetivo geral analisar a influência da governança corporativa e da intangibilidade no desempenho das empresas.
A Teoria da Visão Baseada em Recursos (RBV) enfatiza que o desempenho empresarial emerge dos diferenciais competitivos conferidos pelos recursos internos disponíveis ou gerados pela empresa. Dessa forma, a estratégia competitiva reflete a forma como as organizações agem competitivamente no mercado, valendo-se de suas próprias estratégias a fim de melhorar seu desempenho em termos financeiros ou até mesmo, em relação à liderança de mercado (SANTANA, 2015). Dentre as diversas estratégias competitivas, destacam-se a governança corporativa e a intangibilidade conferida pelos ativo intangível
Através de uma análise descritiva, documental e abordagem quantitativa dos dados, a pesquisa utilizou-se do teste de Diferenças de Médias, Análise de Correspondência, correlação e Regressão Linear Múltipla com dados em Painel para análise dos resultados, em uma amostra que compreendeu 81 empresas não financeiras de capital aberto de acordo com o ranking da revista Exame Melhores e Maiores, edição 2017, considerando dados referentes ao período de 2010 a 2017.
Os resultados apontaram que a governança corporativa associa-se com o baixo nível de intangibilidade, médio-baixo desempenho financeiro e com o alto desempenho de mercado, enquanto a intangibilidade não apresentou correlações com o desempenho. Os achados sinalizaram ainda que, para conseguir maiores desempenhos de mercado, as empresas buscam por estratégias competitivas de governança corporativa ao passo que a intangibilidade não proporciona maior desempenho.
Portanto, esperasse que os achados contribuam para uma maior alicerce das temáticas em questão, uma vez que a análise conjunta da governança corporativa e da intangibilidade validam parcialmente a RBV, quanto a vantagem competitiva gerada na forma de desempenho. Em termos práticos, o estudo tem como expectativa ajudar na compreensão das empresas quanto à adaptação de estratégias e servir como base para avaliação de desempenho das organizações.
BARNEY, J. Firm resources and sustained competitive advantage. Journal of Management, v. 17, n. 1, p. 99-120, 1991. SANTANA, L. M.; GÓIS, A. D.; DE LUCA, M. M. M.; VASCONCELOS, A. C. Relação entre disclosure socioambiental, práticas de governança corporativa e desempenho empresarial. Revista Organizações em Contexto, v. 11, n.21, p. 49-72, 2015.