Resumo

Título do Artigo

POLÍTICAS DE SUSTENTABILIDADE DAS SMART CITIES E EMISSÃO DE CO2: UMA ANÁLISE DAS CIDADES PAULISTAS
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Palavras Chave

Sustentabilidade urbana
Desenvolvimento Urbano Sustentável
Políticas das Smart Cities,

Área

Gestão da Inovação

Tema

Tecnologia e Sustentabilidade, Inovação e Sociedade

Autores

Nome
1 - Cristiane Aparecida da Silva
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA (UFSC) - Centro Socioeconômico
2 - Stefânia Maria Maier
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA (UFSC) - Florianópolis
3 - EDICREIA ANDRADE DOS SANTOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA (UFSC) - Florianópolis
4 - FABRICIA SILVA DA ROSA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA (UFSC) - ccn

Reumo

De acordo com as estimativas das Organização das Nações Unidas (2015), no ano de 2050, 66% da população mundial viverá em cidades que suscitarão desafios abrangentes acerca da poluição do ar, congestionamento, gestão de resíduos e saúde humana (OCDE, 2012). Tanto a Comissão Europeia de 2014 quanto as Nações Unidas (2016) fixaram metas climáticas e energéticas ambiciosas para os próximos anos, com uma necessidade urgente de desenvolver soluções inteligentes para superar os desafios da urbanização. (Ahvenniemi et al., 2017).
O conceito de smart cities apoia a ideia de sustentabilidade ambiental, pois seu objetivo principal é reduzir as emissões de gases de efeito estufa em áreas urbanas, por intermédio da implantação de tecnologias inovadoras. Com a finalidade de abordar a questão crítica de se as políticas da Smart cities levam à sustentabilidade as cidades, o artigo enfoca a seguinte indagação: Quais as variáveis são relacionadas com a emissão de CO2 nos casos das smart cities paulistas? Assim, o objetivo deste estudo consiste verificar quais as variáveis são relacionadas com a emissão de CO2 nos casos das smart
Jucevicius et al. (2014) ressaltam que uma smart city representa essencialmente a eficiência, a qual se baseia no gerenciamento inteligente de sistemas urbanos usando TIC. Acerca das políticas das smart cities, Dhingra e Chattopadhyay (2016) enfatizam que uma smart city tem metas a serem alcançadas de forma adaptável, confiável, escalável, acessível e resiliente, tais como: melhorar a qualidade de vida dos seus cidadãos, garantir a prestação eficientes de serviços básicos, e fornecer um mecanismo eficaz de governança regulatória e local, assegurando políticas equitativas.
No que tange aos objetivos esse estudo se caracteriza como descritivo. Em relação aos procedimentos técnicos, a pesquisa é bibliográfica e em relação à coleta de dados, a pesquisa é documental. No que tange a abordagem a pesquisa caracteriza-se como quantitativa, por empregar o método estatístico, análise da correlação de Spearman. A população corresponde a 350 Smart Cities que compartilham da Rede Brasileira de Cidades Sustentáveis e Humanas, e a amostra foi composta por 62 Smart Cities do estado de São Paulo.
Destaca-se que todas correlações resultantes entre as variáveis foram significativas e diretamente proporcionais. Detalhadamente evidencia-se que se observou (i) correlação forte entre número de sites hospedados por mil habitantes e endereços de Protocolo de Internet (IP) por 1000 habitantes; (ii) correlação média entre as variáveis número de sites e densidade; (iii) correlação considerada média entre as variáveis IP e densidade; (iv) correlação fraca densidade e CO2, e (v) correlação média entre PIB e CO2.
Esta pesquisa contribui para diversas áreas, como Administração Pública, contabilidade gerencial e desenvolvimento urbano sustentável, de forma tríplice: (1) o campo acadêmico interdisciplinar de smart cities sustentáveis está evoluindo para um empreendimento técnico-urbano erudito e realista; (2) está ganhando força como uma atividade social em nações ecologicamente e tecnologicamente avançadas; e (3) tornou-se de grande importância a relevância de revigorar a demanda de aplicações para as soluções inteligentes para a sustentabilidade urbana.
Ahvenniemi, H., Huovila, A., Pinto-Seppä, I., & Airaksinen, M. (2017). What are the differences between sustainable and smart cities? Cities, 60, 234-245. Jucevičius, R., Patašienė, I., & Patašius, M. (2014). Digital dimension of smart city: critical analysis. Procedia-Social and Behavioral Sciences, 156, 146-150. OECD environmental outlook to 2050: The consequences of inaction OECD Publishing (2012), Recuperado em http://www.naturvardsverket.se/upload/miljoarbete-i- samhallet/internationellt-miljoarbete/multilateralt/oecd/outolook-2050-oecd.pdf