Resumo

Título do Artigo

GESTÃO DE ORGANIZAÇÕES ARTÍSTICAS E ESTÉTICA ORGANIZACIONAL: Revisão e Análise de Novos Caminhos de Pesquisa
Abrir Arquivo

Palavras Chave

gestão de organizações artísticas
estética organizacional
gestão criativa

Área

Estudos Organizacionais

Tema

Comportamento Organizacional

Autores

Nome
1 - Bianca Cruz de Araújo
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (UFBA) - Escola de Administração
2 - Eduardo Paes Barreto Davel
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (UFBA) - EA

Reumo

Este trabalho versa sobre a gestão de organizações artísticas (GOA) a partir da perspectiva da estética organizacional (EO). Apresentamos um balanço do conhecimento sobre os campos, indicando os principais conceitos, singularidades e enfoques. Seguimos com a proposição de integração dos dois campos, no qual apresentamos cinco potencialidades para a pesquisa acadêmica quando compreendemos a gestão de organizações artísticas a partir do olhar da estética organizacional.
Embora haja uma relação direta entre as artes e a estética, ainda encontramos pouco diálogo entre os campos da gestão de organizações artísticas e o campo da estética organizacional. O objetivo deste artigo é apresentar novas perspectivas de abordagem para a gestão de organizações artísticas a partir da lente da estética organizacional, analisando as potencialidades e relevâncias a partir da integração entre estes dois campos.
Para fundamentar este trabalho realizamos uma revisão da literatura no campo da gestão de organizações artísticas e da estética organizacional no sentido de apresentar um balanço do conhecimento e identificar as lacunas que podem ser exploradas, sobretudo quando na integração de ambos.
Apresentamos cinco potencialidades de integração entre os conceitos dos campos da GOA e EO, a saber: 1) Organizações artísticas como organizações estéticas – compreensão e valorização da vocação e capacidade de envolvimento; 2) Produtos artísticos como produtos estéticos - maior atratividade e envolvimento organizacional; 3) Processo criativo como processo estético - melhor valorização da distinção e do valor desses produtos; 4)Gestão como vinculação estética de públicos à organização artistica e; 5) A compreensão estética para o gerenciamento de conflitos.
Ao integrar conceitos e singularidades do campo da gestão de organizações artísticas à estética organizacional, apresentamos cinco potencialidades que se mostram relevantes para o avanço do conhecimento tanto no campo teórico da gestão de organizações artísticas, quanto na prática das suas atividades. O campo da estética organizacional também é beneficiado a partir desta integração, uma vez que ganha novas perspectivas de abordagem, diferentes das que atualmente são desenvolvidas.
HILL,L.; O’SULLIVAN,C.;O’SULLIVAN,T. Creative Arts Marketing. 2nd ed. Oxford: Butterworth-Heinemann, 2003. STEIN, T. S.; BATHURST, J. Performing Arts Management: A Handbook of Professional Practices. Allworth Press,2008. STRATI, A. Organizations viewed through the lens of aesthetics. Organization, v. 3, n. 2, p. 209–218,1996. Sage Publications CA TAYLOR, S. S.;HANSEN, H. Finding form: Looking at the field of organizational aesthetics. Journal of Management Studies, v. 42, n. 6, p. 1211–1231,2005. TEIXEIRA COELHO. Diocionário Crítico de Política Cultural. 2. ed São Paulo: Editora Iluminuras,201