Resumo

Título do Artigo

COMO A INOVAÇÃO SOCIAL PODERÁ SER UM FATOR CRITICO DE IMPACTO PARA LIDAR COM A REVOLUÇÃO DA LONGEVIDADE EM CURSO
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Palavras Chave

Inovação
Social
Longevidade

Área

Gestão da Inovação

Tema

Tecnologia e Sustentabilidade, Inovação e Sociedade

Autores

Nome
1 - Fernanda Cardoso Romão Freitas
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO (PUCSP) - Monte Alegre
2 - Fabiane Domingues de Magalhães de Almeida
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO (PUCSP) - São Paulo
3 - arnoldo de hoyos
Pontifícia Universidade Católica de São paulo - Pos-graduação Administração

Reumo

O Brasil e o mundo passam por uma inversão da pirâmide demográfica devido à convergência entre o aumento da longevidade e a diminuição da taxa de natalidade, o que traz desafios e requer iniciativas inovadoras que atendam as novas necessidades decorrentes desta transformação única na história. A inovação social surge como uma alternativa para criar soluções de forma inclusiva desta população que viverá mais.
Tendo em vista que em um futuro bem próximo grande parte da população mundial será idosa, chegamos à questão desta pesquisa que é: Como a inovação social propõe soluções que podem ser utilizadas para superar o desafio da crescente longevidade da população? Para responder a esta pergunta, adotamos como objetivo geral desta pesquisa demonstrar como a inovação social pode contribuir para o desenvolvimento de soluções para lidar com a revolução da longevidade em curso.
De acordo com IBGE o aumento da longevidade no Brasil tem sido uma constante desde 1980 e se faz necessário desenvolver a capacidade inovadora do empreendedor para criar negócios de impacto que beneficie a sociedade. Introduzimos então o conceito de inovação social, que é o objeto deste estudo, como forma de atuar nos problemas sociais. A universidade de Stanford definiu inovação social como uma nova solução para um problema social; uma solução mais efetiva, eficiente, sustentável ou justa do que as soluções já existentes e cujo valor gerado beneficia prioritariamente a sociedade como um todo.
Para se alcançar o propósito desta pesquisa, optamos por analisar a Inovação Social pelo prisma do outcome (Resultado). Para tanto, Bruin e Stangl (2013), propõe para este tipo de análise algumas dimensões específicas. Também analisamos o perfil das organizações entrevistavas para verificar se atendem aos pilares do envelhecimento ativo da OMS. Foram selecionadas para a pesquisa duas organizações, uma com fins lucrativos e outra sem fins lucrativos. A pesquisa é qualitativa e de cunho exploratório, pois o objetivo é examinar um tema ou problema de pesquisa pouco estudado.(SAMPIERRE ,2006).
Selecionamos duas organizações para serem analisadas de acordo com os pilares do envelhecimento ativo propostos pela OMS e as dimensões da Inovação Social propostas por Bruin e Stang. Estas duas organizações nasceram a partir de uma necessidade observada na sociedade e ambas atendem a no mínimo dois dos quatro pilares do envelhecimento ativo. Uma atua no âmbito local e outra no nacional e ambas possuem resultados de impacto possíveis de serem mensurados.
Os resultados demonstraram que ambas as organizações atendem ao menos dois pilares do envelhecimento ativo e podem ser considerados como uma Inovação Social escalável e com possibilidade de serem replicadas. Eta pesquisa apenas cumpre um objetivo inicial de ir localizando inciativas que permitem visibilizar casos de inovações sociais de êxito, com a finalidade de estimular novas pesquisas sobre o fenômeno e atender uma lacuna identificadas por pesquisas anteriores no que se refere a relatos de experiências de Inovação Social para melhorar o entendimento deste crescente campo de estudo.
DE BRUIN, A.; STANGL, L, M .The Social Innovation Continuum: Towards Addressing Definitional Ambiguity.In: Emes Socent Conference Selected Papers Liege.EMES, 2013 IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Tábua da Mortalidade. Disponível em: < http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/tabuadevida/2005/ambossexos.pdf.> Acesso em: 19 mai. 2017 OMS. Active Ageing: A Policy Framework. Geneva: World Health Organization; 2002. SAMPIERI, Roberto Hernández; COLLADO, Carlos Fernández; LUCIO, Pilar Baptista. Metodologia de pesquisa. 3. Ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2006.