Resumo

Título do Artigo

CARACTERÍSTICAS DO FINANCIAMENTO DO CAPITAL DE GIRO DE PEQUENAS EMPRESAS DO SUL DE SANTA CATARINA
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Palavras Chave

Financiamento de capital de giro
Pequenas empresas
Survey

Área

Finanças

Tema

Gestão Financeira

Autores

Nome
1 - Aline Luiza Brusco Pletsch
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ (UNOCHAPECÓ) - Mestrado em Ciências Contábeis e Administração
2 - Rodney Wernke
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ (UNOCHAPECÓ) - Chapecó
3 - Ivone Junges
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA (UNISUL) - Tubarão
4 - Antonio Zanin
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ (UNOCHAPECÓ) - Ciências Sociais Aplicadas

Reumo

É importante que o gestor financeiro saiba apurar os custos de seus financiamentos (tanto de curto como de longo prazo) e que tenha também conhecimento profundo sobre os instrumentos de captação de financiamentos. Para tanto, além do volume de recursos necessários, a decisão de financiamento exige conhecer as alternativas de crédito disponíveis no mercado, a análise de seus custos e riscos respectivos, bem como as garantias exigidas (ASSAF NETO; LIMA, 2010).
Pretende-se obter resposta à seguinte questão de pesquisa: quais as principais características da captação de recursos para capital de giro das pequenas empresas da microrregião da Amurel (sul de Santa Catarina)? Para essa finalidade foi estabelecido como objetivo de estudo identificar as características relacionadas à captação de recursos para capital de giro nesse porte de empresas na área geográfica mencionada.
Pesquisas anteriores assemelhadas ao foco deste estudo: Durand (1952), Modigliani e Miller (1958), Miller (1977), Myers (1977), Labini (1980), Myers e Majluf (1984), Titman e Wessels (1988), Barclay e Smith (1995), Stohs e Mauer (1996), Demirgüç-Kunt e Maksimovic (1999), Perobelli e Famá (2003), Ozkan (2002), Kayo e Famá (2004), Flannery e Rangan (2006), Correa, Basso e Nakamura (2013), Rauh e Sufi (2010), Colla, Ippolito e Li (2013), Diamond e He (2014) e Póvoa e Nakamura (2015).
Pode ser caracterizada como uma pesquisa quantitativa de descrição. O procedimento de coleta de dados aconteceu por questionário específico nos meses de abril a junho de 2016. A amostra utilizada envolveu 299 (duzentos e noventa e nove) pequenas empresas da microrregião da Associação dos Municípios da Região de Laguna - Amurel (sul de Santa Catarina), cujos gestores concordaram em participar (amostra de caráter intencional).
Os resultados do estudo apontam que as empresas tentam evitar o mercado bancário para captar recursos para capital de giro. Quanto contratam crédito bancário, os prazos médios de pagamento de empréstimos mais utilizados estão entre 12 e 24 meses e há uma preferência maior pelos bancos comerciais em detrimento das cooperativas de crédito e bancos de fomento. Razões para evitar crédito bancário: “altas taxas de juros”, “instabilidade econômica do país” e “incerteza sobre o futuro da empresa”.
A principal contribuição do estudo foi ter propiciado um diagnóstico sobre as formas de captação de recursos para capital de giro no contexto de pequenas empresas da microrregião abrangida, que pode servir para que entidades de apoio às pequenas empresas, universidades regionais e instituições de crédito ou de fomento conheçam melhor o pensamento desses gestores acerca do tema abordado.
AUDRETSCH, D. B.; BECKMANN, I. A. M. From small business to entrepreneurship policy. In: AUDRETSCH, D. B.; GRILO, I.; THURIK, A. R. (Orgs.). Handbook of research on entrepreneurship policy. Cheltenham: Edward Elgar, 2007, p. 36-53. COLLA, P.; IPPOLITO, F.; LI, K. Debt structure and debt specialization. The Journal of Finance, v. 68, n. 5, p. 2117-2141, 2013. DIAMOND, D. W.; HE, Z. A theory of debt maturity: the long and short of debt overhang. The Journal of Finance, v. 69, n. 2, p. 719-762, 2014.