Resumo

Título do Artigo

EMPREENDEDORISMO SOCIAL: fronteiras teóricas das escolas
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Palavras Chave

Empreendedorismo Social.
Escolas de Empreendedorismo Social
Brasil

Área

Empreendedorismo

Tema

Empreendedorismo Social

Autores

Nome
1 - Monica Cristina Rovaris Machado
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ (UNIVALI) - Programa de Pós Graduação em Administração
2 - Fernando Cesar Lenzi
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ (UNIVALI) - PPGA
3 - Clemente Penalva Verdu
Universidade de Alicante - Departamento de Sociologia II

Reumo

O presente ensaio teórico tem como objetivo discutir o conceito de empreendedorismo social sob diferentes lentes de aplicação de acordo com as escolas emergentes e necessidades locais, como nos Estados Unidos, Europa, países em desenvolvimento e no Brasil, na tentativa de clarificar a visão acerca dos conceitos sobre empreendedorismo social e sua evolução. Pretende-se contribuir numa visão mais clara sobre o tema, bem como sua importância num mundo em constante mudança e com necessidades emergentes.
A falta de definição e delimitação do campo de estudo em ES, faz com que coexistam diversas escolas e práticas distintas de acordo com as necessidades locais e emergentes. A discussão sobre o tema e a busca de bases norteadoras de denominadores comuns para a sua utilização mais apropriada, depende de onde o empreendimento é criado, a saber: a escola americana, a escola europeia e a escola incipiente nos países em desenvolvimento. O objetivo é discutir o conceito das escolas de ES sob diferentes óticas, de acordo com as escolas emergentes locais com enfoque na realidade brasileira.
O ES surge no Brasil como forma de atender o alto déficit social, buscando principalmente a geração de emprego e renda. A designação ES é recente, e dentre suas características principais possibilitam desenvolver vários campos de atividade, “assumindo a forma empresarial com especificidades de natureza jurídica, institucional e organizacional, que não priorizam a obtenção de lucro e sim a preocupação em resolver os problemas da sociedade em geral” (Teixeira e Oliveira, 2016, p. 25).
O presente estudo foi realizado por meio de levantamento bibliográfico realizado em bases de dados internacionais: EBSCO, SCOPUS, Web of Science, e nacionais: Portal CAPES, Scielo e Google Acadêmico entre os ano de 2006 e 2016. Foram encontrados inicialmente 882 artigos com as palavras-chave “social entrepreunership”, “European approach”, “United States approach”, “developing countries approach”, “social entreprises”, pesquisadas de forma separada e/ou combinada, sendo selecionados 236 artigos para compor a base de análise do presente ensaio.
Propõe-se que as duas escolas se integrem, chamando a nova escola de Inovação Social Empreendedora. A americana Escola de Inovação Social está mais próxima das tendências europeias, que visa atender as necessidades sociais não atendidas pelo setor público, mas possibilita que tenha fins lucrativos. A diversidade de conceitos em ES, de certa maneira, contribui para a ampliação da discussão na academia, e refere-se como cada economia aplica este tipo de empreendimento, bem como as respostas geradas para amenizar a pobreza ou exclusão no atendimento das necessidades locais.
Conclusão (no máximo 500 caracteres); As escolas apresentadas e suas definições sobre o ES contribuem em muito para as pesquisas acadêmicas, pode-se verificar que a diversidade de conceitos e visões respeitam os pensamentos nas diferentes regiões, entretanto, contribui para a confusão teórica. Torna-se imprescindível uma discussão mais ampla sobre o tema por meio de pesquisas teóricas e empíricas, para que possa o ES se consolide. Há que se ressaltar que este estudo é uma pequena parte do que disponibilizam as pesquisas acadêmicas encontradas sobre o tema.
Defourny, J. & Nyssens, M. (2012, ago) El enfoque EMES de la empresa social desde una perspectiva comparada. Revista de Economía Pública, Social y Cooperativa, n. 75, pp.7-34. EMES – Internacional Research Network. Recuperado em http://emes.net/ Parente, C. (2014). Empreendedorismo social: dos conceitos às escolas de fundamentação para uma aplicação ao caso português. Universidade do Porto Faculdade de Letras Porto, p. 10-65.