1 - Guilherme Rodrigues Cavet UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ (UNIOESTE) - Campus de Cascavel
2 - Sandra Mara Stocker Lago UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ (UNIOESTE) - Campus de Cascavel
Reumo
A importância das universidades públicas na implementação de políticas de sustentabilidade é na formação de indivíduos comprometidos com uma sociedade sustentável. Destaca-se que um campus universitário deve ser ecologicamente saudável, com uma economia robusta, conservação de energia e recursos, minimização de resíduos e gestão ambiental eficiente. O estudo aborda a Tecnologia da Informação Verde (TI Verde) como uma prática essencial para alcançar esses objetivos, reduzindo o impacto ambiental e otimizando o consumo de recursos através de tecnologias da informação.
O estudo investiga a governança de TI Verde na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), para isso, a pesquisa utiliza o modelo de maturidade do GMGIT 2.0 para avaliar a eficácia das práticas de TI Verde, focando na sustentabilidade e responsabilidade ambiental. A universidade tem investido em tecnologias avançadas e busca integrar práticas sustentáveis em suas operações de TI, alinhando o progresso tecnológico com demandas sociais de sustentabilidade. A avaliação pretende identificar lacunas e propor melhorias para promover uma gestão de TI mais sustentável e consciente.
Apresenta a necessidade de avaliar e melhorar o nível de maturidade da governança de TI Verde. Embora a universidade tenha feito avanços tecnológicos significativos, como a aquisição de equipamentos modernos e a virtualização de servidores, ainda existem lacunas e fraquezas nas práticas de TI Verde, desse modo, o estudo visa alinhar o progresso tecnológico com a sustentabilidade, integrando práticas sustentáveis nas operações de TI e promovendo uma gestão mais consciente e eficiente.
A intervenção da proposta é realizada por meio da avaliação do nível de maturidade de governança de TI Verde na UNIOESTE, utilizando o modelo GMGIT 2.0, envolvendo a coleta de dados por meio de entrevistas semiestruturadas com o chefe do Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI) e o diretor geral do campus de Cascavel e a análise documental. Baseando-se nos métodos, são identificadas lacunas e fraquezas nas práticas de TI Verde, propondo a implementação de procedimentos e práticas sustentáveis de TI de maneira eficiente e adequada, alinhadas ao nível de conformidade da universidade.
Os resultados obtidos indicam que a UNIOESTE não atingiu nenhum nível de maturidade de governança de TI Verde segundo o modelo GMGIT. Para alcançar o nível 1 de maturidade, a universidade precisa implementar dois processos: o gerenciamento de operações e o gerenciamento de ativos. Atualmente, a UNIOESTE gerencia seus ativos de forma eficiente, mas falta regulamentação e padronização nas operações de TI, que ainda são fragmentadas e não coordenadas entre os diversos setores e divisões de informática.
Promover uma gestão de TI mais sustentável na UNIOESTE, alinhando o progresso tecnológico às demandas de sustentabilidade. Através da implementação de práticas e procedimentos de TI Verde, a universidade não só otimiza suas operações de TI, mas também aumenta a conscientização sobre sustentabilidade entre todos os stakeholders. Isso fortalece o compromisso institucional com práticas ambientalmente responsáveis e melhora a eficiência operacional de maneira sustentável.