Resumo

Título do Artigo

GESTÃO DE PERFORMANCE ORGANIZACIONAL: OS INDICADORES UTILIZADOS POR STARTUPS DO PRE-SEED ATÉ A SÉRIE A
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Palavras Chave

Startup
Performance
Empreendedorismo

Área

Empreendedorismo

Tema

Empreendedorismo Inovador: Startups, Empresas de Base Tecnológica, Incubadoras e Parques Tecnológicos, Capital de Risco

Autores

Nome
1 - Breno Souza dos Santos
Escola Paulista de Política, Economia e Negócios - Universidade Federal de São Paulo - EPPEN/Unifesp - Osasco
2 - LEONARDO FABRIS LUGOBONI
CENTRO UNIVERSITÁRIO ÁLVARES PENTEADO (FECAP) - Liberdade
3 - ROBERTO FLORES FALCÃO
Centro Universitário Alfa - Mestrado Profissional em Administração

Reumo

As startups são organizações de rápido crescimento que buscam um modelo de negócios escalável e replicável. No Brasil, o número de startups cresce de forma exponencial, no entanto, é importante salientar que apenas 10% desses negócios sobrevivem.
Sendo assim, esta pesquisa se propõe a descrever quais são os indicadores de performance em startups com modelo de negócio SaaS (Software as a Service) no Brasil ao longo do ciclo de vida destas organizações e tem como objetivo contribuir para a compreensão sobre como as startups SaaS, no Brasil, gerenciam sua performance durante seu ciclo de vida?
O ciclo de vida de startups está relacionado a seu ciclo de captação, momentos em que a organização recebe aportes financeiros ao longo de seu desenvolvimento. Ele é composto por diferentes estágios, de acordo com Sarfati (2018): Ideação, Pre-Seed, Seed, Growth (passando por diversas Series de captação). Vale destacar que durante o estágio de Ideação, o empreendedor tem como objetivo validar sua ideia de negócios, de modo que ainda não é um momento de captação de recursos. Ainda é uma etapa em que os recursos costumam vir de fontes próprias, amigos e familiares.
Foi utilizada uma metodologia de análise exploratória, por meio de entrevistas semi-estruturadas. Elaborou-se um roteiro com 20 perguntas, tomando como base o referencial teórico. Foram realizadas 9 entrevistas com empreendedores que, juntos, puderam levantar mais de R$ 50 milhões em suas últimas rodadas. Cada entrevista teve duração de aproximadamente 50 minutos e foram realizadas de forma online.
Como resultado, foi possível coletar 51 indicadores e categorizá-los em “Métricas de Frequência de Uso da Plataforma”, “Métricas de Usabilidade do Produto”, “Indicadores Financeiros”, “Métricas de Crescimento e Aquisição” e “Métricas de Satisfação e Retenção”, sendo possível entender quais são os principais indicadores utilizados pelos entrevistados e como estes se comportam ao longo das captações de investimento, bem como compreender os objetivos das startups conforme crescem.
Foi possível perceber que a maior preocupação dos empreendedores quando sua startup está em Pre-Seed é a validação do interesse do público-alvo. Desta forma, os indicadores relacionados à usabilidade dos serviços oferecidos se fazem muito mais presente. No entanto, é possível perceber que após a primeira captação, outros indicadores começam a ter mais importância como, por exemplo, os indicadores financeiros, uma vez que a startup passa a ter alguma receita (e precisa evidenciar seus resultados de forma clara e transparente para os investidores).
Dangare, G., & Pachpade, S. (2023). Go to market strategy: An important phase for startups. The Online Journal of Distance Education and e-Learning, 11(1) Endeavor Brasil. (2021). Venture capital para scale-ups - Guia final Garg, M., & Gupta, S. (2021). Startups and the Growing Entrepreneurial Ecosystem. Journal of Intellectual Property Rights, 26(1) Saccol, P. C. (2020). Mensuração de desempenho do ecossistema de inovação para startups (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Santa Maria - UFSM Sarfati, G. (2018). Quem (e como) investe em startups brasileiras. GVExecutivo, 17(3)