Resumo

Título do Artigo

SPIN-OFFS CORPORATIVOS COMO DRIVERS PARA CRIAÇÃO DE VALOR
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Palavras Chave

Spin-off
Valor mercado
Criação de valor

Área

Estratégia em Organizações

Tema

Estratégia Corporativa e de Stakeholders

Autores

Nome
1 - Thiago Madruga
UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL (USCS) - Conceição
2 - Edilson Gonçalves Teixeira
UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL (USCS) - Campus Conceição
3 - Sergio Feliciano Crispim
UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL (USCS) - PPGA
4 - Francisco Souza do Carmo
UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL (USCS) - Campus Conceição

Reumo

Nesta pesquisa analisamos o impacto dos spin-offs corporativos no valor das empresas e na percepção do mercado, ressaltando a relevância dessas operações como estratégia de reestruturação empresarial para otimização de recursos e melhoria da eficiência operacional e gerar valor ao acionista. Exploramos os efeitos a curto e médio prazo dessas ações, buscando compreender como essas transações influenciam o desempenho financeiro e da competitividade das organizações envolvidas, contribuindo para a literatura sobre criação de valor, core business, governança corporativa e finanças.
O problema central desta pesquisa consiste em compreender como os spin-offs corporativos influenciam a criação de valor e a competitividade das organizações. O objetivo é analisar criticamente os efeitos dessas operações no desempenho financeiro, considerando métricas financeiras e de mercado e na percepção dos investidores, buscando identificar os fatores que contribuem para o sucesso ou fracasso dessas estratégias na promoção de valor nas organizações fornecendo informações para gestores e investidores.
A fundamentação teórica aborda o conceito de spin-off corporativo, destacando autores como Parhankangas e Arenius (2003) e Woo, Willard e Beckstead (1989). Explora a criação de valor com spin-offs, com base em conceitos de foco no core business, conforme Zook e Allen (2001), e a influência das finanças comportamentais, com referências a Shiller (2003) e Thaler (2015). A análise se aprofunda na importância da estratégia de spin-off para a competitividade e eficácia operacional das organizações, conforme Wirtz et al. (2016) e explora a importância dos spin-offs criando vantagem competitiva.
Os procedimentos metodológicos adotados nesta pesquisa consistiram em uma abordagem quantitativa centrada na análise de eventos, para avaliar as reações do mercado aos anúncios de divisões corporativas. A análise de eventos permitiu isolar o impacto dos spin-offs nos preços das ações, considerando janelas de tempo específicas ao redor dos anúncios. A coleta de dados de preços das ações antes e após os spin-offs possibilitou uma avaliação das flutuações de valor, contribuindo para a compreensão do comportamento do mercado diante desses eventos corporativos.
A análise dos resultados revelou uma diversidade de comportamentos entre as empresas estudadas, evidenciando a influência dos vieses cognitivos e emocionais dos investidores. Os dados quantitativos demonstraram variações nos valores das empresas antes e após o spin-off, refletindo a tendência dos investidores de reagir de forma emocional. Esses resultados ressaltam a importância de considerar os aspectos comportamentais na análise dos efeitos dos spin-offs, destacando a necessidade de uma abordagem aos vieses da finança comportamental para uma compreensão mais completa do impacto no mercado.
Essa pesquisa destaca a complexidade das reações dos investidores aos spin-offs corporativos, evidenciando uma resposta inicial positiva seguida por correções subsequentes nos preços das ações. A sustentabilidade a longo prazo do valor gerado pelos spin-offs permanece incerta ressaltando a importância de avaliações do desempenho das organizações. A relação entre o efeito do spin-off e a criação de valor para a empresa é enfatizada, indicando necessidade de uma melhor análise que considere os aspectos comportamentais para uma avaliação precisa do impacto no mercado de ações e criação de valor.
Barney, J. (1991). Parhankangas, A.; Arenius, P (2003). Doyle, P. (2001). Drucker, P. F. (1954). Fama, E. F. (1970). Gupta, D; Kumar, R; Chattopadhyay, S (2022). Kahneman, D; Tversky, A (1979). Krishnaswami, S; Subramaniam, V (1999). Markowitz, H (1952). Osterwalder, A; Pigneur, Y (2010). Porter, M. E (1985). Prahalad, C. K; Hamel, G (1990). Shiller, R. J (2003). Slywotzky, A. J (1996). Thaler, R. H (2015). Tversky, A; Kahneman, D (1974). Wirtz, B. W; Pistoia, A; Ullrich, S; Göttel, V (2016). Woo, C. Y; Willard, G. E; Beckstead, S. M (1989). Zook, C (2003). Zook, C; Allen, J (2001).