Resumo

Título do Artigo

MAPEANDO ECOSSISTEMAS DE INOVAÇÃO EM PERNAMBUCO: APLICAÇÃO DO ECOSYSTEM PIE MODEL EM INCUBADORAS PARA COMÉRCIO, SERVIÇOS E TURISMO
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Palavras Chave

Ecosystem Pie Model (EPM)
Incubadoras de Empresa
Ecossistemas de Inovação.

Área

Artigos Aplicados

Tema

Empreendedorismo, Tecnologia e Inovação

Autores

Nome
1 - Marília Tenório Gouveia de Melo
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO (UFRPE) - Recife
2 - Bruno Lopes Silva
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP) - Programa de Pós-graduação em Economia Aplicada (PPGEA)
3 - Ana Regina Bezerra Ribeiro
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO (UFRPE) - PADR
4 - Marcelo Luiz Monteiro Marinho
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO (UFRPE) - Programa de Pós-graduação em Aldministração e Desenvolvimento Rural

Reumo

Com a crescente dinâmica dos mercados, o papel da inovação tem se tornado cada vez mais fundamental. A criação de startups, além de incubadoras que apoiam sua criação e crescimento, é essencial para o sucesso desses novos negócios. É necessário compreender o ecossistema de inovação do qual participam e as interações existentes. Este trabalho visa aplicar o Ecosystem Pie Model (EPM) para mapear o ecossistema de inovação de uma incubadora voltada para o comércio, serviços e turismo em Pernambuco.
Recife, a capital de Pernambuco, destaca-se como um terreno fértil para negócios inovadores. O Porto Digital, um dos principais parques tecnológicos da região, atua como um catalisador significativo para o desenvolvimento de tecnologia da informação. Este ecossistema proporciona aos empreendedores acesso a investimentos essenciais, conhecimento científico e vantagens decorrentes da proximidade geográfica. No contexto de Recife, a ausência de uma incubadora específica para os setores de comércio, serviços e turismo destacava-se como uma lacuna significativa dentro do ecossistema de inovação.
A pesquisa visou preencher a lacuna de um ambiente de inovação para o setor de comércio, serviços e turismo, explorando como uma incubadora dedicada poderia servir como elo de transformação, integrando as dinâmicas locais com as necessidades desses setores. O estudo focou em mapear o ecossistema de inovação, identificando o papel de cada ator envolvido e compreendendo as interações que poderiam fomentar um ambiente inovador mais robusto e inclusivo. A abordagem visava não apenas entender, mas modelar estratégias que se alinhassem com as peculiaridades e oportunidades do ambiente local.
O presente estudo explorou o valor da proximidade e da interação entre empresas e instituições inter-relacionadas no fomento à inovação e competitividade, utilizando o Ecosystem Pie Model (EPM) como ferramenta fundamental para visualizar e analisar essas dinâmicas. A implementação do EPM permite a identificação e integração de atores-chave em um ecossistema voltado para os setores de comércio de bens, serviços e turismo, realçando a importância da colaboração na geração de inovações tecnológicas.
A pesquisa concluiu com sucesso que a interação entre os diversos atores, incluindo associações, sindicatos, instituições educacionais, investidores privados, Sebrae PE, Porto Digital, incubadoras, aceleradoras, e órgãos governamentais, é crucial para o desenvolvimento de soluções inovadoras. O mapeamento detalhado proporcionado pelo EPM ressaltou que essas entidades não apenas contribuem com recursos e atividades essenciais, mas também apresentam alto risco ao ecossistema, uma vez que detêm atividades e recursos essenciais para o funcionamento deste, enfrentando riscos associados.
Com relação à contribuição tecnológica-social , este estudo enriquece a literatura sobre ecossistemas de inovação ao aplicar o EPM numa configuração específica, demonstrando sua utilidade em captar a complexidade das interações e o alinhamento estratégico necessário para impulsionar a inovação e o desenvolvimento tecnológico. Para praticantes e formuladores de políticas, os insights gerados oferecem uma base concreta para aprimorar estratégias de engajamento e desenvolvimento dentro de ecossistemas similares.