Consumo de Academia low-cost
Classe C
Comportamento do Consumidor
Área
Marketing
Tema
Comportamento do Consumidor
Autores
Nome
1 - Adriana de Fatima Valente Bastos ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO (FGV-EAESP) - São Paulo
2 - Madiã Marcela Fernandes Vasconcelos Núcleo de Pós-graduação (NPGA) - Universidade Federal da Bahia (UFBA) - Salvador - Bahia
3 - Mariana dos Santos Silva INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO (IFPE) - Campus Cabo
4 - Severino Domingos da Silva Júnior INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE (IFRN) - Lajes
Reumo
O mercado fitness é um dos que mais cresce no Brasil impulsionado pela crescente busca da população por serviços de saúde e bem-estar, assim como pela popularização da prática de atividades físicas e o crescimento da demanda por serviços. De acordo com o Economic Health & Societal Well-being: Quantifying the Impact of the Global Health & Fitness Sector (2022), relatório publicado pela Deloitte, em parceria com a Global Health & Fitness Alliance (GHFA) e a International Health, Racquet & Sportsclub Association (IHRSA), esse mercado contribui com até US$91,22 bilhões por ano para o PIB global.
As transformações no mercado de academias destacam a importância de entender o mercado em expansão e o comportamento do consumidor diante das diversas opções de serviços. Compreender os fatores motivadores do consumo de academias é essencial para refletir sobre as implicações gerenciais e teóricas, considerando que entender o comportamento e a aderência às atividades a longo prazo é desafiador (Martins et al., 2018). Assim, o objetivo deste estudo é responder: Quais são os fatores que afetam a satisfação da classe C no consumo de academias do segmento Low-Cost?
Diante do cenário político-econômico enfrentado, a classe C e o mercado de academias tiveram que buscar novas saídas, já não consegue mais se dar ao “luxo” de gastar como antes, no entanto, também não está disposta a renunciar ao estilo de vida conquistado, a saída encontrada é reduzir as despesas, optando por produtos e serviços mais baratos. O modelo de negócio Low-Cost (baixo custo) surge quase que como uma resposta a esse impasse da classe C. A satisfação pode ser vista como resultado de diversos fatores que permitem entender o que influencia a percepção do cliente em experimentar serviços
Procedimentos quantitativos multivariados foram empregados o que incluem análise das medidas descritivas, avaliação psicométrica das escalas, medidas descritivas e regressão linear múltipla. Para analisar os dados, as análises foram operacionalizadas no software SPSS versão 25.0. Foram aplicados questionários eletrônicos a uma amostra não-probabilística por conveniência de indivíduos da classe C que frequentam academias low-cost.
Diversos fatores impactam a satisfação dos consumidores de academias low-cost da classe C. Programas e serviços, atendimento, oferta de modalidades, diversidade de horários, som/música ambiente, serviços complementares e divulgação na mídia, os usuários reconhecem sua importância para a satisfação. A oferta desses programas e serviços é crucial para a satisfação dos consumidores e para a sobrevivência da organização (Pires e Camarez, 2003). Além disso, a interação entre consumidores e funcionários tem um impacto significativo na satisfação, confirmando Campbell e Finch (2004).
Considerando a análise dos fatores que afetam a satisfação do consumo de academias low-cost, destacando a participação da classe C. Ao compreender a satisfação do consumo de academias low-cost, foi possível avançar o conhecimento na área do comportamento do consumidor em relação a esse tipo específico de serviço. Contribuindo para aprofundar os conhecimentos sobre as preferências, necessidades e decisões de compra dos indivíduos em relação à adesão a academias low-cost, possibilitando obter conclusões valiosas.
Deloitte; GHFA; IHRSA (Eds.). (2022). Economic Health & Societal Well-being: Quantifying the Impact of the Global Health & Fitness Sector.
Martins, C. D. S., Ribeiro, M. E. O., Antoniolli, B. I., & Silva, J. M. S. (2018). Fatores motivacionais que influenciam no desempenho dos colaboradores no ambiente de trabalho. Revista de Psicologia, 12(39), 262-281.
Mello, M. E., Oliva, A. C., & Batista, A. A. (2021). O comportamento do consumidor no mercado fitness: físico x virtual. Revista Gestão e Desenvolvimento, 18(3), 26-50.