Resumo

Título do Artigo

Gestão de Expatriados e Hospitalidade: comparativo entre experiência dos profissionais e cônjuges
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Palavras Chave

hospitalidade
expatriação
mobilidade corporativa

Área

Turismo e Hospitalidade

Tema

Turismo e Hospitalidade na Competitividade em Serviços

Autores

Nome
1 - Anna Beatriz Cautela Tvrzska de Gouvea
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI (UAM) - Vila Olímpia
2 - Paulo Sergio Gonçalves de Oliveira
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI (UAM) - Vila Olímpia
3 - Elizabeth Kyoko Wada
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI (UAM) - PPG em Hospitalidade

Reumo

A realidade de diversas empresas é um mundo sem fronteiras, com profissionais, parceiros, fornecedores presentes em vários continentes e acabam tendo a necessidade de realocar sua força de trabalho para outros países, com isso surge o conceito de Global Mobility, que provoca mudança na visão estratégica da empresa (Global Line, 2019).
A experiência vivenciada no processo de mudança é um fator importante para essa nova fase do executivo e seus familiares, uma vez que precisa se adaptar a uma nova realidade, novos hábitos e nova cultura. O objetivo principal deste trabalho é avaliar a percepção de profissionais que tiveram a experiência de expatriação, além de comparar o resultado dos profissionais com o dos cônjuges em relação à hospitalidade da empresa no processo de mudança e adaptação no novo local.
Para a presente pesquisa, entende-se a hospitalidade como “o ato humano, exercido em contexto doméstico, público ou profissional, de recepcionar, hospedar, alimentar e entreter pessoas temporariamente deslocadas de seu habitat” (Camargo, 2004, p. 19). A hospitalidade é muito mais do que o bem receber um visitante. Expatriados são funcionários que trabalham e residem em outro país que não seu país de origem (Gallon & Antunes, 2013). As diferenças culturais são fatores situacionais que podem afetar o desenvolvimento relacionamentos (Altman & Taylor, 1973).
. Para atingir o objetivo do trabalho realizou-se um estudo quantitativo-descritivo, que contou com a amostra não probabilística de 186 respondentes, sendo 128 profissionais e 58 cônjuges. O instrumento de coleta de dados foi elaborado a partir de quatro escalas: Servqual; Hospitalidade; Satisfação; e Lealdade. Para a análise dos dados, foi utilizada a Análise de Equações Estruturais para estudar as relações entre as variáveis e entre os construtos, além de a análise Multigrupo.
Os resultados mostraram que a hospitalidade influencia a percepção da experiência, satisfação e lealdade do profissional em relação à organização, além de mostrar que existe diferença entre a percepção dos profissionais e dos cônjuges em relação à hospitalidade durante o processo de mudança e adaptação. Esse estudo contribui ao considerar a perspectiva da hospitalidade no contexto organizacional, associada à mobilidade corporativa de profissionais.
Os dados apresentados confirmam a importância da hospitalidade durante o processo de mudança, bem como na satisfação do profissional e, consequentemente na lealdade em relação à empresa. Kumar, Rose e Ramalu (2008) argumentam que a adaptação transcultural dos expatriados reduz o estresse e tensão, o que contribui para melhorar desempenho, pois ajuda os expatriados a economizar energia e esforços em seu trabalho. Expatriados bem ajustados devem se sentir confortáveis em relação às suas tarefas e interação com as pessoas do país.
Blain, M., & Lashley, C. (2014). Hospitableness : the new service metaphor ? Developing an instrument for measuring hosting. Research in Hospitality Management, 4(1&2), 1–8. Altman, I., & Taylor, D. A. (1973). Social penetration: The development of interpersonal relationships. Holt, Rinehart & Winston.Camargo, L. O. de L. (2004). Hospitalidade. São Paulo: Aleph Gallon, S. et al. Processo de expatriação: além da experiência internacional. Gestão Contemporânea, n. 16, 2015. Kumar, N., Che Rose, R., & Sri Ramalu, S. (2008). The effects of personality and cultural intelligence on international