Resumo

Título do Artigo

AMBIENTE CORPORATIVO MAIS ÉTICO E MUDANÇAS NAS ORGANIZAÇÕES: UMA VISÃO DOS PROMOTORES DE JUSTIÇA.
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Palavras Chave

Ética Empresarial
Inovação Organizacional
Compliance

Área

Gestão Socioambiental

Tema

Responsabilidade Social Corporativa (RSC)

Autores

Nome
1 - Adrian Couto Costa
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO (PUC-RIO) - IAG - Escola de Negócios da PUC-Rio
2 - Fábio de Oliveira Paula
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO (PUC-RIO) - IAG

Reumo

Há uma pressão cada vez maior para que as empresas tenham uma postura mais ética (Asif et al., 2019; Aurélio et al., 2019), respeitando o meio ambiente, sejam corretas com os consumidores, tenham uma relação limpa com o Estado e garanta um ambiente interno livre de abusos, ameaças e assédios. Com isso, o tema de uma conduta organizacional mais ética, além de ocupar as colunas de jornais nos quatro contos do mundo, tem caminhado para o centro do debate empresarial e acadêmico. Porém deve-se buscar uma Inovação Organizacional (IO) real e não apenas uma mudança cosmética. Assim, é preciso estar a
Uma inovação organizacional em muitos momentos se mostra uma tarefa muito complexa e que precisa ser examinada e compreendida por diversos ângulos. É possível dizer que a percepção singular dos Promotores pode fornecer importantes elementos para compreender melhor as organizações e a construção de um ambiente coorporativo mais ético. Portanto, o ponto central da pesquisa é: como os Promotores, com a sua visão única, podem colaborar para que se compreenda melhor as mudanças que as organizações devem apresentar para que uma postura mais ética seja realmente adotada? A atuação desses atores se mo
O ser humano é um animal político, assim, que vive, em regra, em sociedade e por isso, Weber (1992) afirmava que as regras sociais são inerentes à existência da sociedade, pois só é possível conviver se existirem regras que limitem alguns comportamentos. Dados os valores morais vigentes, as regras e os costumes vão se moldar e criar um éthos social, em que virtudes e vícios serão catalogados e classificados. Cada sociedade, no tempo e no espaço, terá um conjunto de fundamentos morais, sobre o qual será construída as regras éticas de comportamento e as diretrizes éticas. Nas palavras de Scherme
Como foi utilizado uma coleta de dados por meio de uma série de entrevistas semiestruturadas, foi dada especial atenção à formulação das perguntas. Como os Promotores não dispunham de muito tempo e, com isso, os encontros foram objetivos, sem perder o foco nas informações relevantes que se deseja obter. A opção por esse método se deu pelo fato de que as entrevista semiestruturadas tem como objetivo compreender melhor um assunto predeterminado, sobre o qual são feitas as perguntas principais. Porém, surge a possibilidade de essas serem complementadas por outras indagações que podem surgir no de
Para os todos os Promotores os deslizes éticos se mostram como um “déficit civilizatório” e “uma falta de sentido de comunidade”, pois não há, para alguns atores sociais uma noção de coletividade que deva ser respeitada. Isso leva a um individualismo exacerbado que destrói os limites éticos, em um caminho autofágico da própria sociedade. Tal resposta revela um problema na formação do indivíduo, que não tem uma educação para o respeito aos valores éticos (Gonin, 2014). Também foi citado por todos uma prática patrimonialista “nas relações promíscuas e perniciosas havidas entre os espaços público
Os entrevistados, de forma geral, falaram repetidamente na criação de mecanismos de controle. Isso pode se dar pelo fato de que a ação dos Promotores é vista por eles mesmos como um mecanismo constitucional de controle da própria sociedade, e inspirados na própria vivência apontaram tal solução. Por outro lado, essa perspectiva se mostra alinhada com a literatura que fala na introdução de estruturas organizacionais significativamente alteradas e dentro de uma estratégia nova para abordar o problema.
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