Resumo

Título do Artigo

ESTRUTURA DE GOVERNANÇA NAS CADEIAS DE SUPRIMENTOS ALIMENTARES: O PAPEL DA GESTÃO DE RISCOS
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Palavras Chave

Gestão de Risco
Custos de Transação
Cadeias de Suprimentos Alimentares

Área

Agribusiness

Tema

Gestão de Risco e Comercialização Agrícola

Autores

Nome
1 - Geraldo Magela Jardim Barra
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI (UFSJ) - Departamento de Administração e Ciências Contábeis (DECAC)
2 - Rodrigo Oliveira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA (UFJF) - FACC
3 - Rebecca Impelizieri Moura da Silveira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA (UFJF) - Faculdade de Administração e Ciências Contábeis FACC

Reumo

A pandemia da COVID-19 expôs as fragilidades das cadeias alimentares, com efeitos na volatilidade dos preços de alguns alimentos. No setor de proteína animal, em virtude de tais efeitos há a necessidade de repensar as relações entre os atores produtivos. Em 2021, há incertezas com relação ao impacto da pandemia. Se em 2020 a incerteza pairava também sobre a segurança dos alimentos enquanto possíveis transmissores do vírus, em 2021, ainda pouco se fala do papel da estrutura de governança na cadeia de suprimento alimentar enquanto decisivo para a gestão de riscos desta e de outras naturezas.
O entendimento da dinâmica entre a orientação da cadeia de abastecimento alimentar e sua resposta frente aos riscos pode agregar na discussão de melhores soluções as estruturas de governança? O objetivo é propor um quadro de referência para analisar quais atividades da cadeia de abastecimento (valor) do negócio (food chain) devem possuir uma orientação de integração vertical ou de mercado, ou via formas híbridas, levando em consideração o papel da gestão de riscos. A Teoria é proposta como background teórico, podendo indicar possíveis desalinhamentos em determinados estruturas de governança.
Neste trabalho, as estratégias de mitigação de riscos propostas por um conjunto de autores - Manuj e Mentzer (2008), Chopra e Sodhi (2004), Jüttner et al. (2003), Miller (1992) - foram correlacionadas às estruturas de governança de Williamson (1991), quais sejam: mercado, hierarquia (integração vertical) e formas híbridas (contratos). A Abordagem dos Custos de Transação é proposta aqui a ser aplicada para análise da coordenação de determinados sistemas agroindustriais, podendo verificar possíveis desalinhamentos em determinadas estruturas de governança.
Em consonância com o que se observa na cadeia alimentar frente ao risco iminente que a pandemia gerou e o impacto que ainda têm ocorrido em suas operações, o Quadro proposto neste artigo apresenta o Quadro de Referência – Estrutura de Governança x Administração de Riscos. O objetivo deste quadro é auxiliar na análise e identificação de quais atividades da cadeia de valor do negócio devem possuir uma orientação de integração vertical, de mercado, ou via formas híbridas (contratos) levando em consideração o papel da administração de riscos.
A Pandemia da COVID-19 evidenciou o quanto a coordenação em termos da estrutura de governança pode auxiliar numa tomada de decisão mais assertiva quanto à escolha da estratégia de mitigação do risco.
Neste trabalho, as estratégias de mitigação de riscos propostas por um conjunto de autores - Manuj e Mentzer (2008), Chopra e Sodhi (2004), Jüttner et al. (2003), Miller (1992) - foram correlacionadas às estruturas de governança de Williamson (1991), quais sejam: mercado, hierarquia (integração vertical) e formas híbridas (contratos).