Inovação Social
Campo de Ação Estratégica
Grounded Theory
Área
Estudos Organizacionais
Tema
Organizações Não-Convencionais
Autores
Nome
1 - Seimor Walchhutter ESCOLA SUPERIOR DE ENGENHARIA E GESTÃO DE SÃO PAULO - ESEG (ESEG) - Liberdade - São Paulo
2 - Amanda Cseh UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP) - USP Leste
Reumo
Os resultados encontrados nos estudos de Phillips et al., (2015) indicam que os esforços teóricos das discussões acadêmicas sobre a compreensão do papel da inovação social e dos elementos que a constituem, embora em crescimento exponencial, não encontram convergência entre si e não tratam o tema de forma integrada. Acredita-se nesse estudo que esse fato esteja associado à orientação filosófica de caráter hipotético-dedutiva majoritariamente adotada por essas literaturas.
Somente nos estudos de Desa (2012) e Moore, Westley e Nicholls (2012) há um debate que trata a inovação social como um campo, entretanto, esses autores se referem ao campo como – fields, e não como uma arena de disputas entre vários atores sociais como define Fligstein e McAdam (2012) – theory of fields, demonstrando o conflito entre atores e estruturas sociais.
Principais Literaturas: sobre Teoria de Campos e Inovação Social
Grounded Theory para investigação de campo; Análise Sociológica do Discurso para análise dos dados. De acordo com o posicionamento filosófico da pesquisa, esse estudo caracteriza-se como exploratório-indutivo.
Os resultados indicam que a Inovação Social pode ser compreendida como um “Campo de Ação Estratégica” emergente, e essa compreensão caminha para uma estrutura de modelo de negócio empreendedor que determina novos estilos de governança e revelam três dimensões importantes de desafios: cultural, política e de mercados.
contribuições: (i) a primeira teórica por meio do avanço na literatura de SI a partir da proposta de que a Inovação Social pode ser compreendida como um “Campo de Ação Estratégica” e, (ii) segundo de contribuição prática ao indicar que a SI caminha para uma estrutura de modelo de negócio único baseado em criatividade e confiança que determina novos estilos de governança e revelam três dimensões importantes de desafios: cultural, política e de mercados.
Fligstein e McAdam (2012); Fligstein (2007); Harman, (1965); Glaser, (1978); Strauss e Corbin, (1990:1998); Godoi, Coelho e Serrano, (2014); Eisenhardt, Graebner e Sonenshein, (2016).