Resumo

Título do Artigo

Marketing político digital: o uso das mídias sociais para a propaganda eleitoral
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Palavras Chave

Pleito eleitoral
Sufrágio universal
Direito Eleitoral

Área

Marketing

Tema

Redes Sociais Mediadas, Ambientes e Dispositivos Digitais

Autores

Nome
1 - Ervilario Alves da Cunha Júnior
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL (UFMS) - Campo Grande
2 - FELIPE GALESI JAOUDE
PECEGE (PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA EM ECONOMIA E GESTÃO DE EMPRESAS) - Piracicaba/SP

Reumo

Nos últimos trinta anos, a internet trouxe inúmeros benefícios para a humanidade. É impressionante imaginar que, hoje, seja possível a comunicação do Ocidente ao Oriente por apenas um clique. Machado (2016) ensina que a internet tem se tornado a mídia mais importante e mais utilizada para a divulgação dos variados tipos de propaganda, inclusive a eleitoral. Isso é consequência de uma variedade de ambientes ofertados tais como sítios eletrônicos, redes sociais (“Facebook”, “Instagram”, “Twitter”, entre outras) quanto à possibilidade de integração de imagem e texto em tempo real.
O problema da pesquisa refere-se a maneira como é feita a campanha eleitoral via redes sociais gera transparência e segurança ao eleitorado? O presente trabalho tem como objetivo demonstrar a importância do marketing político dentro das redes sociais e sua influência nos resultados no pleito eleitoral. E ainda, verificar como o marketing político é feito dentro das mídias sociais podendo influenciar na tomada de decisão dos eleitores ao escolher candidatos, com foco no Poder Executivo.
É inegável a evolução da internet nos últimos anos, segundo Dotto (2019), a maneira de comunicar é moldada através da internet. Segundo dados do ano de 2017, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [IBGE], os usuários de internet somavam 126,4 milhões, o que representava cerca de 69,8% da população com dez anos ou mais. Já no ano de 2016, o país tinha 116,1 milhões de usuários de internet, cerca de 64,7% da população. Umas das vertentes do marketing político digital é a utilização das mídias sociais para expor suas ideias e planos, essencialmente, o marketing é feito pela aparência.
Este trabalho foi feito a partir de uma revisão bibliográficas em livros, artigos, dissertações e tese sobre o tema. Além de ter sido realizada uma pesquisa de maneira “on-line” na plataforma “Google Formulário” e contou com 70 respostas, entre elas, todas são de eleitores, ou seja, aqueles que exercem o direito universal do voto. A coleta foi realizada em 15 dias, sendo lançada entre os dias 19 maio 2020 a 03 jun. 2020. Foi pensado numa amostragem de 1.000.000 de eleitores, com um grau de confiança de 90% e uma margem de erro de 10%, resultando um tamanho de amostra de 69 entrevistados.
É possível concluir que mesmo a maioria reconhecendo a importância de acompanhar os candidatos para conhecerem suas propostas e ideias de trabalho, dos 39 que responderam que acompanham diariamente/semanalmente, apenas 19 (49,71%) disseram que já seguem ou pretendem seguir algum candidato contra 20 (51,28%) que responderam que não seguem ou não pretendem seguir. Além do mais, o marketing político é importante na propaganda eleitoral, porém, nesta pesquisa, a principal crítica é em relação aos eleitores que não segue ou não pretende seguir os candidatos, caso haja pleito eleitoral.
Ao longo das perguntas realizadas foi possível verificar que a maioria dos eleitores entrevistados passam muito tempo conectados em suas redes sociais, ainda sim, existe acompanhamento em suas mídias sociais de políticos, partidos e/ou candidatos. Para aqueles que foram eleitos e aqueles que assim o desejam, futuramente, os cidadãos devem requerer transparência e trabalho dos mesmos. Torna-se imprescindível de que todo cidadão utilize os meios que tem para melhor decidir quem será aquele que o representará nas esferas do poder brasileiro.
Dotto, S.G. 2019. A influência das mídias sociais no processo democrático: o marketing político e seus reflexos sobre o direito. Monografia - Bacharel em Direito. Antonio Meneghetti Faculdade (AMF), Restinga Sêca, RS, Brasil. Machado, R.C.R. 2016. Direito Eleitoral. 1ed. Atlas, São Paulo, SP, Brasil.