Resumo

Título do Artigo

TEORIA QUEER: UMA REFLEXÃO SOBRE POLÍTICA DE GÊNERO
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Palavras Chave

Teoria Queer.
Gênero.
Corpos Abjetos.

Área

Gestão de Pessoas

Tema

As faces da Diversidade

Autores

Nome
1 - Margarida Aparecida de Oliveira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA (UFJF) - Campus Governador Valadares

Reumo

A partir dos anos de 1980 a teoria queer se inseriu num cenário de abertura pelos chamados novos movimentos sociais, sendo estes o movimento feminista e o movimento homossexual surgidos duas décadas antes, especialmente pelos direitos civis nos Estados Unidos. Foram movimentos que ganharam força na época contracultura e costumam ser associados à emergência de novos sujeitos históricos que além de demandar direitos, também passam a influenciar na produção do conhecimento. Para tanto será feita uma revisão na literatura. Como resultado pode concluir que a teoria queer vem sendo ressignificada.
refletir sobre a teoria queer e seus desdobramentos, levando se em consideração se tratar de um debate emergente e também responsável pela agudeza dos problemas de abjeção no mundo moderno.
Revisão na literatura examinando e recepcionando as obras de Azerêdo (2004 2007; 2010), Butler (1999; 2001), Miskolci (2012), Preciado (2014) e Scott (1999), dentre outras, que vêm proporcionando relevantes contribuições para os debates acadêmicos e da sociedade. O que chamamos na atualidade de queer, em termos tanto políticos quanto teóricos, de acordo com Miskolci (2012) surgiu como um impulso crítico em relação à ordem sexual, possivelmente associado à contracultura e às demandas daqueles que, na década de 1960 foram chamados por novos movimentos sociais.
A teoria queer vem sendo ressignificada na realidade brasileira, ainda em processo de transformação, despertando reflexões sobre seu florescimento, para além da sexualidade comportando a discussão da respeitabilidade e o direito de reconhecimento das pessoas em suas diferenças.
Neste artigo levou se em consideração a importância emergente do assunto, sobretudo pela agudeza dos problemas de abjeção do mundo contemporâneo. Insta salientar que na perspectiva do poder opressor, os sujeitos lutam contra o poder por liberdade, enquanto que no poder disciplinar, a luta é por descontruir as normas e as convenções culturais que nos constituem como sujeitos. Desta forma concluímos que teorizar estes conteúdos se torna complexo e também necessário, tendo em vista uma tendência de não querermos nos abrir ao novo.
AZERÊDO, Sandra. “Deslocamentos da identidade: teorizando a violência na Delegacia de Mulheres”. In: RIAL, Carmen; TONELI, Juracy. Genealogias do silêncio: feminismos e gênero. Ilha de Santa Catarina: Editora Mulheres, 2004 - AZERÊDO, Sandra. Preconceito contra a "mulher": Diferença, poemas e corpos. São Paulo,Cortez, 2007. - AZERÊDO, Sandra. Encrenca de gênero nas teorizações em psicologia. Estudos Feministas, Florianópolis, janeiro –abril, 2010. - BUTLER, Judith. “Corpos que pesam: sobre os limites discursivos do ‘sexo’”. Tradução: Tomás Tadeu da Silva. In: LOURO, Guacira. O corpo educado: