Resumo

Título do Artigo

HOSPITALIDADE EM TEMPOS DE COVID-19: o impacto nas montadoras de feiras de negócios
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Palavras Chave

Hospitalidade
Feiras de Negócios
COVID-19

Área

Turismo e Hospitalidade

Tema

Turismo e Hospitalidade na Competitividade em Serviços

Autores

Nome
1 - Anderson Soares Lopes
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI (UAM) - Vila Olímpia
2 - Eduardo Librach Buckup
Grupo Laureate - Anhembi Morumbi/FMU - Vila Olímpia
3 - Robert Kenzo Falck
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI (UAM) - Vila Olímpia

Reumo

A pandemia de COVID-19 afetou inúmeros setores econômicos, além de aspectos sociais, comportamentais e psicológicos da população mundial. Dentre os setores observados, as feiras de negócios e seus stakeholders foram prejudicados, incluindo as montadoras de feiras. Este artigo apresenta resultado de pesquisa qualitativa, ao investigar os impactos da pandemia sobre as montadoras de feiras de negócios.
O problema da pesquisa elaborado foi: qual é o impacto da COVID-19 para os gestores de montadoras de feiras de negócios, sob as dimensões da hospitalidade? O objetivo principal foi analisar a competitividade e a hospitalidade nas atividades referentes a montadoras de feiras e congressos em meio à pandemia de COVID-19 na cidade de São Paulo, Brasil.
Este artigo fundamentou-se em três pilares teóricos: hospitalidade, competitividade e feiras de negócios. O pilar hospitalidade embasou-se nos conceitos históricos e na aplicabilidade dos modelos das dimensões de Lashley & Morrison (2000, 2004) e no experiencescape de Pizam e Tasci (2019, 2020). O pilar competitividade embasou-se nos modelos do Fórum Econômico Mundial (2010, 2019). Por fim, o pilar feiras de negócios discorreu brevemente sobre o setor, montadoras e impactos da pandemia sobre o mercado.
A abordagem deste artigo foi qualitativa e descritiva, quanto aos fins. Quanto aos meios, a pesquisa foi de campo. A amostra do artigo foram sete gestores de montadoras na cidade de São Paulo e membros de associações do setor. Escolheu-se a amostra por acessibilidade. O instrumento de coleta de dados foi o roteiro de entrevistas, com o uso da entrevista em profundidade. A estrutura do questionário baseou-se nos pilares de produtividade da WEF (2010, 2019), além das esferas social, privada e comercial de Lashley e Morrison (2000) e os cinco componentes de experienscape de Pizam e Tasci (2020).
Como resultados, observou-se profunda reestruturação do setor frente à crise pandêmica, com o surgimento de novas modalidades de eventos híbridos e adoção de novas tecnologias. Foi confirmada a aplicabilidade de valores hospitaleiros e de experienscape sobre as relações entre as montadoras e seus stakeholders. Confirmou-se parcialmente os atributos de competitividade discutidos, dado o cenário de incerteza e crise vivido pelas montadoras durante a pandemia. A competitividade não foi fator determinante, e sim o faturamento das montadoras que, mesmo inovando, não atingiram valores razoáveis.
Os temas da hospitalidade, competitividade e feiras de negócios encontram-se entrelaçados, ao promoverem distintos insights sobre os fatores determinantes na criação de vantagem competitiva para montadoras e na integração dos envolvidos das empresas pesquisadas frente aos momentos de crise, que podem resultar em oportunidades de negócios.
Bavik (2020); Camargo (2003); Dias (2004); Feiras do Brasil (2021); Fitzsimmons & Fitzsimmons (2014); Freeman, Martin & Parmar (2020); Gursoy, Nunkoo, & Yolal (2020); Lashley (2004); Lashley & Morrison (2000, 2004); Li, Su & Du (2021); Observatório do Turismo e Eventos – SPTURIS (2020); Oliveira, Yoshiura & Alves (2020); Pizam & Tasci (2019); Selwyn (2000); Smagina (2017); Stefanini, Alves & Marques (2018); Tasci & Pizam (2020); Wada & Moretti (2014); Wang& Xia (2019); WEF – World Economic Forum (2010, 2019); Weru & Njoroge (2021); Williams, Walters & Dobson (1993).