Avaliação de Desempenho
Gestão Pública
Performance Organizacional
Área
Artigos Aplicados
Tema
Estratégia
Autores
Nome
1 - André Leme da Silva Fleury Bonini Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo - FEA - FEA
2 - FERNANDO FREIRE VASCONCELOS Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo - FEA - Administração
3 - Marcelo Albuquerque Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo - FEA - São Paulo
4 - Hamilton Luiz Correa Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo - FEA - Departamento de Administração
5 - Lucas Israel Oliveira Testi Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo - FEA - FEA/USP
Reumo
A avaliação de desempenho das organizações tem sido objeto de estudos da Administração desde a década de 80, sendo que diversos instrumentos de avaliação de desempenho organizacional têm sido desenvolvidos desde então (GARENGO et al., 2005; BORTOLUZZI et al., 2009).
Tem havido uma evolução significativa nos estudos referentes a este assunto, apesar de que, inicialmente havia pouco respaldo científico para suportar o crescente número de indicadores de desempenho que eram propostos, principalmente ao longo dos anos 90, o que não permitia suficientes conclusões teóricas sob sua eficácia (NEELY et al., 1995). Vale destacar que não foi encontrado um modelo específico para medir a performance organizacional das assembleias legislativas.
A necessidade da construção de um modelo adequado de avaliação de desempenho que possa ser aplicado a um órgão público como a ALESP, constitui um trabalho de relevância para toda sociedade como um todo, tanto no sentido de proporcionar o aperfeiçoamento da gestão pública, quanto pela possibilidade de criar metodologias que possibilitem o monitoramento e antecipação de seus resultados. Para a categorização e estabelecimento de critérios de análise requerido por Bardin (2010), foi tomado com base teórica o estudo Parlamento Transparente constante do referencial teórico de Campagnone, 2003.
Com base na Análise de Conteúdo (Bardin, 2010) da entrevista de 10 funcionários da Alesp-SP, da comparação entre modelos gerais de avaliação de performance organizacional e de documentos relacionados com tema, foi proposto um modelo de Avaliação de Desempenho para Assembleias Legislativas, tendo 5 fases conceituais, a partir dos indicadores levantados pela Análise Categorial com base teórica dos estudos de Campagnone, 2003.
Foi possível apresentar a construção conceitual do modelo proposto, que se estrutura em cinco fases conceituais: instrumento e planejamento, lógica da estrutura organizacional, indicadores de desempenho organizacional, princípios da administração pública e finalidade do legislativo e executivo.
O estudo permitiu identificar aspectos relevantes que impactam diretamente no desempenho da assembleia legislativa estudada, contribuindo para com o desenvolvimento de nove indicadores de desempenho distribuídos em três perspectivas, que revelaram estreita relação aos quesitos de Economicidade, Eficiência e Moralidade, princípios requeridos pelos órgãos da administração pública.