Vislumbra-se a necessidade de um novo agir organizacional, direcionado a um enfoque mais humanizado . A maior parte das pesquisas neste assunto é positivista. Logo, o enfoque institucional fornece uma perspectiva alternativa para o estudo das práticas da resolução de conflitos de agentes e governança corporativa. Para tanto, este trabalho objetivou trazer a luz às práticas de governança corporativa nas empresas, para garantir que o comportamento dos administradores esteja alinhado com o interesse dos acionistas, mitigando o conflito de agência a através da abordagem da da teoria institucional
A governança corporativa através de práticas de transparência, equidade e possiblidade de acesso a informações está presente nas empresas para auxiliar a maneira como são dirigidas, administradas e controladas. Um dos principais problemas tratados é reduzir ou eliminar os conflitos de agências que podem surgir entre acionistas e gestores, e consequentemente diminuir os custos da agência. Neste cenário vislumbra-se a necessidade de um novo agir organizacional, direcionado a um enfoque mais humanizado e ambientalmente correto.
A revisão de literatura inicialmente analisa os aspectos da teoria institucional estabelecendo formulações teóricas estabelecidas no século XIX em meio aos debates estabelecidos na Alemanha sobre o método científico. A seguir, é explorada a temática da governança corporativa e sua inerente busca pele assimetria de informações e transparência e conflitos de interesses entre gestores e investidores denominado “Conflitos de Agencias”.
A Teoria Institucional estabeleceu suas origens em algumas formulações teóricas das últimas décadas do século XIX em meio aos debates na Alemanha sobre o método científico principalmente através dos trabalhos de Marx, Weber, Coley, Mead e Commons, porém, a teoria institucional perdeu muito espaço por conta dos ataques da teoria neoclássica, no campo da economia; A importância da Governança Corporativa aumentou consideravelmente depois dos inúmeros escândalos derivados de fraudes corporativas que acarretaram a perda de bilhões de dólares à expropriação de acionistas minoritários e falências.
As práticas da governança corporativa devem ser estudadas como um produto de processos institucionais, nos quais hábitos e rotinas são desenvolvidos para dar coerência e significado para o comportamento da organização. Novas técnicas e procedimentos de governança corporativa são introduzidos na organização ao longo do tempo, por meio da ação dos gestores e acionistas, bem como pelo processo de institucionalização (formação de hábitos e rotinas). Essas novas técnicas e rotinas desenvolvem-se e adaptam-se às condições ambientais e, dessa forma, tornam-se instituições amplamente aceitas.
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