Resumo

Título do Artigo

Análise do panorama das patentes relativas aos materiais alternativos para produção de células solares fotovoltaicas.
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Palavras Chave

Energia Solar Fotovoltaica
Grafeno
Patent2Net;

Área

Gestão da Inovação

Tema

Redes, Ecossistemas e Ambientes de Inovação

Autores

Nome
1 - Marco Antonio Casadei Teixeira
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (UNINOVE) - Vergueiro
2 - Heidy R. Ramos
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (UNINOVE) - Mestrado Profissional em Administração - Gestão Ambiental e Sustentabilidade (MPA-GeAS)
3 - Alexandre de Oliveira e Aguiar
Invento Consultoria - Sistemas de gestão ambienal - consultoria, auditoria e treinamento

Reumo

Os combustíveis fósseis são utilizados para todas as atividades e proporcionam uma boa qualidade de vida para a sociedade. Eles respondem pelas necessidades globais de energia, porém com o inconveniente aumento dos gases do efeito estufa na atmosfera (Pazheri, Othman & Malik, 2014). A adoção de energias renováveis ajudaria o planeta a não atingir o aumento da temperatura média global (Souza & Corazza, 2017). O Brasil pode empregar as fontes renováveis de energia e as células solares fotovoltaicas surgem como uma alternativa para o aproveitamento dessas tecnologias (Jannuzzi, 2012).
Devido às perspectivas favoráveis ao Brasil à produção de energias renováveis: Qual é o material utilizado como tendência tecnológica na produção de células e painéis fotovoltaicos além do silício na produção desses componentes, via análise de depósitos de patentes. O objetivo deste trabalho é descrever o panorama das patentes relacionadas ao uso de dois materiais-chave para a geração de energia solar fotovoltaica: o silício, atualmente o material mais utilizado na produção de células solares fotovoltaicas, e o Grafeno, um dos materiais alternativos mais promissores pesquisados.
O sistema fotovoltaico é constituído por uma célula fotovoltaica que utiliza o silício para converter a energia solar em energia elétrica. Outro material que utiliza o efeito fotovoltaico é o grafeno proveniente do grafite (Schwierz, 2013). Novos materiais mais eficientes estão sendo desenvolvidos para aumentar a participação na matriz energética brasileira e contribuir para diminuir o impacto ambiental (Massarani, 2012). Esse conhecimento técnico pode ser obtido nos pedidos de patente, pois possuem informações confiáveis e legais que podem ser aproveitadas como fonte de pesquisa de inovação.
O estudou mostrou que a energia solar fotovoltaica tem uma participação pequena na matriz energética brasileira por ser ambientalmente mais correta. Existe viabilidade econômica para que os custos de fabricação e produção dos painéis fotovoltaicos se mantenham em declínio. A pesquisa mostrou uma predominância de inventores norte-americanos, de países asiáticos e europeus nos pedidos de depósitos de patentes. Estas tecnologias são importantes para serem complementos às pesquisas que estão sendo objeto de inovação por parte dos pesquisadores brasileiros no desenvolvimento energético brasileiro.
A pesquisa mostrou que o Grafeno é um material que está sendo pesquisado atualmente em diversos países. Observa-se que grande parte dos registros de depósitos de patentes estão concentrados nos EUA, Japão e Coréia do Sul. Com o auxílio do software Patent2Net foi possível constatar nos dados contidos nos resumos das patentes recuperadas (346) que os EUA são o principal país de origem dos inventores e das empresas com depósito de patentes de células fotovoltaicas e o país onde existe muito investimento em pesquisa nessa área.
Goldemberg, J., & Lucon, O. (2007). Energias renováveis: Um futuro sustentável. Revista USP, (72), 6–15. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i72p6-15 Cassiolato, J. E., & Lastres, H. M. M. (2005). Sistemas de inovação e desenvolvimento: As implicações de política. São Paulo em Perspectiva, 19(1), 34–45. https://doi.org/10.1590/S0102-88392005000100003 Ferraz, R. R. N., Quoniam, L., Reymond, D., & Maccari, E. A. (2016). Example of open-source OPS (Open Patent Services) for patent education and information using the computational tool Patent2Net. World Patent Information, 46, 21–31.