Resumo

Título do Artigo

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS: INTEGRANDO GESTÃO DE DESEMPENHO E EDUCAÇÃO CORPORATIVA ÀS COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS E ÀS CONCEPÇÕES DOS EMPREGADOS
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Palavras Chave

Gestão de Desempenho
Educação Corporativa
Plano de Desenvolvimento Individual

Área

Artigos Aplicados

Tema

Gestão de Pessoas

Autores

Nome
1 - Penellope Ramos Muylaert
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO (UFRRJ) - Seropédica
2 - Beatriz Quiroz Villardi
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO (UFRRJ) - Mestrado Profissional em Gestão e Estrategia - MPGE

Reumo

Em busca de produzir melhores serviços para se destacar no mercado, as organizações têm procurado investir no desenvolvimento por meio da aprendizagem de seus empregados. Do ponto de vista intraorganizacional se reconhece que, mediante processos de aprendizagem individual e coletiva da organização, se desenvolvem suas competências essenciais entendidas como uma combinação de tecnologias, aprendizado coletivo e capacidade coletiva de compartilhar para realizar as estratégias de negócio de modo a alcançar sucesso organizacional e vantagem competitiva no mercado.
Para gerar e manter vantagem competitiva, organizações como a Empresa X, atuante no ramo de mobilidade e conveniência, acreditam que sua sustentabilidade está relacionada à capacidade de engajar e desenvolver competências das pessoas alinhadas às competências essenciais ao seu negócio. E, para tanto, se utilizam de áreas funcionais responsáveis pelos processos de Gestão de Desempenho e de Educação Corporativa para desenvolver e alinhar a atuação de cada empregado à missão, visão e estratégias da organização, visando realizar seu potencial.
Os investimentos com desenvolvimento de pessoal em 2018, alcançaram R$ 48 milhões referentes ao pagamento de prêmio por desempenho para os empregados. Esse é atribuído pela área de GD mediante avaliação de desempenho individual e coletiva dos empregados. Já o investimento da área de EC, responsável pelo treinamento e capacitação dos mesmos, alcançou investimento de R$ 5,3 milhões. Entretanto, os cursos de treinamento fornecidos pela área de EC, que os planeja com base em orçamento anual disponível e demandas dos gestores ainda não se fundamentam nos resultados das avaliações de desempenho.
Elaborar diretrizes para promover aprendizagem organizacional na Empresa X, integrando os resultados das avaliações de desempenho dos empregados e as ações da área de treinamento aos objetivos estratégicos institucionais, considerando a perspectiva dos empregados que vivenciam os processos de gestão de desempenho e de educação corporativa enquanto desenvolvem suas competências profissionais no cotidiano laboral. Para tanto, como objetivo intermediário se evidencia e descrevem as concepções desenvolvidas pelos empregados ao longo de suas trajetórias na empresa X.
As diretrizes propostas estão alinhadas aos objetivos estratégicos institucionais e integraram as ações da área de Gestão de Desempenho (avaliação de desempenho regular e recompensa salarial por resultados), assim como às competências individuais necessárias aos empregados, tendo em vista as competências essenciais da empresa X.
Como implicações conceituais se destaca o uso de “concepções decorrentes da vivência” na compreensão de formas de adoção efetiva de ações em uma organização. Como implicações práticas aponta-se a integração de ações interáreas como promotora de aprendizagem coletiva.