Resumo

Título do Artigo

PROCESSO DE APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL EM UMA EMPRESA JÚNIOR DE ADMINISTRAÇÃO
Abrir Arquivo

Palavras Chave

Aprendizagem
Organização
Empresa Junior

Área

Estudos Organizacionais

Tema

Aprendizagem nas Organizações

Autores

Nome
1 - Severino Ranielson Cunha Dantas
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA (UFPB) - Campus I
2 - CLÉSSIA FERNANDES DE BRITO SANTIAGO
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA (UFPB) - Campus III

Reumo

A prática da aprendizagem nas organizações tem sido considerada e discutida no ambiente acadêmico e empresarial pela sua relevância e contribuição. Assim, destaca-se a necessidade das organizações desenvolverem a capacidade de promover a aprendizagem em todos os níveis organizacionais. Nesse sentido, destaca-se as Empresas Juniores (EJs) como um ambiente propício para a aprendizagem. Diante disso, este estudo tem como objetivo analisar o processo de aprendizagem organizacional praticado em uma Empresa Júnior de Administração.
Busca-se responder a seguinte questão de pesquisa: como ocorre o processo de aprendizagem organizacional na Empresa Júnior do curso de Administração da UFPB/-CAMPUS III? Este estudo tem como objetivo analisar o processo de aprendizagem organizacional praticado em uma Empresa Júnior de Administração.
Na perspectiva de Fiol e Lyles (1985), aprendizagem organizacional significa o processo de melhorar as ações por meio de um melhor conhecimento e compreensão. Diante disso, Silva (2009) apresenta os processos da aprendizagem organizacional a partir da análise dos estudos de Huber (1991), Starkey (1998) e Crossan et al. (1998), e propõe uma estrutura para compreender como a aprendizagem ocorre nas organizações: geração, compreensão, disseminação e institucionalização. Empresa Júnior (EJ) é uma associação civil, sem fins lucrativos, constituída por alunos de cursos de graduação em Instituições.
Este estudo caracteriza-se em sua abordagem como uma pesquisa qualitativa. O tipo de pesquisa quanto ao objetivo foi classificado como descritivo. Este estudo também se caracteriza como pesquisa de campo, pois se utiliza dados coletados com os sujeitos. Quanto ao objeto de estudo, esta pesquisa adotou o método estudo de caso. A coleta de informações foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas. A coleta de dados foi realizada em locais previamente marcados de forma presencial, e também de forma online. o método utilizado para a análise dos dados foi análise do conteúdo.
A análise dos resultados constituindo-se a partir dos seguintes processos: geração, compreensão, disseminação e institucionalização. Na geração a aquisição do conhecimento destacou-se por meio da prática, na compreensão foi por meio das conversas informais e encontros formais, na disseminação destacou-se a difusão da informação por meio das plataformas digitais e o compartilhamento de informações de maneira informal, e no processo de institucionalização a sistematização da aprendizagem destacou-se por meio do armazenamento de informações no Google Drive, e-mail e arquivos físicos.
Em síntese, é possível afirmar que o estudo consegue atingir o objetivo proposto para o artigo, uma vez que evidenciou o processo de aprendizagem organizacional na Executive Consultoria Júnior, conforme aplicação do modelo proposto por Silva (2009), no qual apresentou aderência ao contexto da organização pesquisada e proporcionou identificar os principais elementos de aprendizagem na ECJ. Desse modo, foi possível identificar práticas relevantes na realidade do movimento de empresas juniores, bem como restrições a serem consideradas no processo.
CRESWELL, J. W. Qualitative Inquiry & Research Design: choose among five approaches. 3. ed. Thousand Oaks (California): Sage, 2013. CROSSAN, M. et al. Organizational learning: dimentions for a theory. International Journal of Organizational Analysis, v. 3, n.4, 1995. HUBER, G. Organizational learning: the contributing processes and the literatures. Organizational Science, v. 2, n. 1, p. 88-115, 1991. SILVA, A. B. Como os gerentes aprendem. São Paulo: Saraiva, 2009. STARKEY, K. What can we learn from the learning organization? Human Relations, v. 51, n. 4, p. 531-546, 1998.