Resumo

Título do Artigo

Cidades Inteligentes: Uma análise do perfil de gestão municipal da capital de Minas Gerais
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Palavras Chave

Cidades Inteligentes
Gestão Pública Municipal
Estratégia

Área

Tecnologia da Informação

Tema

Governo Eletrônico e Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) para o Desenvolvimento

Autores

Nome
1 - Fernanda Ferreira de Araújo Ribeiro
UNIVERSIDADE FUMEC (FUMEC) - FACE
2 - Daniel Jardim Pardini
UNIVERSIDADE FUMEC (FUMEC) - Programa de Doutorado e Mestrado em Administração
3 - Greiciele Macedo Morais
UNIVERSIDADE FUMEC (FUMEC) - FACE
4 - Valdeci Ferreira dos Santos
UNIVERSIDADE FUMEC (FUMEC) - FACE
5 - Ana Cecília de Almeida Souza
UNIVERSIDADE FUMEC (FUMEC) - Face

Reumo

As chamadas cidades inteligentes, já se tornaram destaque pelo sucesso no alcance de suas metas de gestão com o auxílio da tecnologia. O aspecto principal da cidade inteligente relaciona-se ao modo de planejamento da cidade e à possibilidade de integração entre as demandas de sua população e a atuação dos agentes públicos (Masutani, 2015). A cidades inteligentes possuem a capacidade de construir soluções inovadoras para os centros urbanos. Mas por ser um tema emergente carece de pesquisa que contribua para esclarecer suas características, conceitos e indicadores.
Esta pesquisa buscou identificar: Quais as características da gestão pública municipal de uma cidade inteligente que podem ser consideradas como diferenciais de gestão das demais cidades brasileiras? Objetivo deste artigo é apresentar as características comuns presentes na gestão dos municípios brasileiros e as características presentes na gestão de uma cidade considerada inteligente (Belo Horizonte, Minas Gerais - MG).
As cidades inteligentes e sustentáveis são cidades nas quais os recursos públicos são utilizados de maneira efetiva, fazendo com que haja retorno perceptível dos recursos pagos pelo cidadão. Essa percepção vai além da eficácia da gestão, pois o cidadão percebe a gestão como um agente facilitador da sua vida cotidiana. Nessas cidades, o gasto público se dá de maneira sustentável, com a articulação de soluções que trariam melhorias, realmente concretas, para os habitantes locais (Kobayashi et al., 2017).
Esta pesquisa utilizou dados secundários publicados pelo IBGE, análise documental e entrevista semi estrutura com roteiro baseado em Weiss (2015), aplicada aos agentes públicos municipais. Para o tratamento dos dados da entrevista foi utilizada a técnica análise de conteúdo que permitiu a categorização dos achados como: conceitos, prioridades, abrangência, características e estratégias.
Os dados permitiu a verificação de alguns resultados como: A disponibilidade do município em de tecnologias e infraestrutura, o foco e empenho dos gestores na melhoraria da qualidade de vida da população, ampliando a capacidade de resposta e promovendo uma maior participação da população no uso dos espaços públicos. Detectou-se a relevância da participação da gestão popular na gestão dos municípios que pode ser efetivada através de conselhos municipais representativos, do orçamento público participativo ou da real atuação das ouvidorias públicas.
Outra característica da gestão pública municipal é que, nas cidades menores, há dificuldades em realizar o planejamento, tendo em vista que 52,2% dos municípios com menos de 20.000 habitantes não tinham Plano Diretor em 2015, enquanto nas cidades maiores este percentual é de apenas de 5,5%. A gestão pública municipal brasileira, com exceção das cidades menores, organiza-se em parâmetros balizados pelo planejamento e pela proteção ao meio ambiente, ao menos quanto à existência de legislação
Abdala, L. N., Schreiner, Tatiana, Costa, Eduardo Moreira da, Santos, & Neri dos (2016). Como as cidades inteligentes contribuem para o desenvolvimento de cidades sustentáveis? Uma revisão sistemática de literatura. Revista Via, 1, 8-11, 2016. Boyne, George A., & Walker, Richard M. (2004). Strategy content and public service organizations. Journal of Public Administration Research and Theory, 14(2), 231-252. Disponível em: http://goliath.ecnext.com/coms2/gi_0199-48457/Strategy-content-and-public-service.html https://doi.org/10.1093/jopart/muh015 Acesso: 16 jul. 2018.