Resumo

O estudo objetiva analisar de que maneira a gestão estratégica da informação contribui com os processos ecoinovativos das construtoras cearenses.

A gestão estratégica da informação firma-se como uma peça-chave nas empresas, uma vez que a informação, em conjunto com o conhecimento e/ou gerando este, é a necessidade principal para uma tomada de decisão eficaz (ALWIS & HIGGINS, 2001; COHEN, 2002). Desta forma, de que maneira a gestão estratégica da informação repercurte nos processos e práticas ecoinovativas nas construtoras do Estado do Ceará?.Tendo em vista esta perspectiva, o objetivo geral desta pesquisa é analisar de que maneira a gestão estratégica da informação contribui com os processos ecoinovativos das construtoras cearenses.

O artigo trás em sua fundamentação teórica, conceitos sobre ecoinovação e seus processos, logo em seguida aborda-se o gerenciamento estratégico da informação, trazendo o ciclo de vida de informação com suas etapas (Construção, Comunicação e Uso da Informação) e em seguida discorrendo sobre as estratégias ecoinovativas na construção civil.

Pesquisa descritiva com abordagem quantitativa foi realizada por meio de um levantamento, tendo como amostra 50 construtoras que responderam o instrumento de pesquisa.

Na análise dos dados utilizaram-se coeficiente alfa de Cronbach, técnicas de estatística descritiva e correlação de Spearman. Os resultados apontaram por meio da utilização do fluxo da informação: construção, comunicação e o uso da informação, as diferentes maneiras em que cada etapa apropria a coleta, disponibilização e utilização dos dados proporcionando a fluidez da informação de maneira eficiência e com eficácia do processo de desenvolvimento dos processos ecoinovativos.

Conclui-se que mesmo com o baixo investimento tecnológico em ferramentas de gestão de dados, as construtoras buscam ter conhecimento dos seus processos ecoinovativos e utilizam-se das informações coletadas para tomada de decisões, o que instiga novas pesquisas para possíveis explicações organizacionais, de modo a compreender de forma holística as implicações do uso da gestão estratégica da informação.

Barbieri (2010); Terence e Escrivão Filho (2004); Moreira (2016); Fussler e James (1996), Maçaneiro e Cunha (2012, p. 270),Carrillo-Hermosilla, Río e Könnölä (2010); Jacomossi et al. (2016); Le Coadic (2004); Zampese, Moori e Caldeira (2016); Audy, Andrade e Cidral (2005)