Resumo

Título do Artigo

POTENCIALIDADES PARA A FORMAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES VIRTUAIS POR MEIO DE COOPERAÇÕES INTERORGANIZACIONAIS
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Palavras Chave

organizações virtuais
empresas virtuais
corporações virtuais

Área

Artigos Aplicados

Tema

Estratégia

Autores

Nome
1 - Fernando Zatt Schardosin
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA (UDESC) - ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO E GERÊNCIA (ESAG)
2 - Carlos Roberto de Rolt
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA (UDESC) - ESAG
3 - Cairê Britto Barletta
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA (UDESC) - ESAG

Reumo

Este artigo busca analisar as possíveis formações de organizações virtuais a partir do estudo dos clientes e parceiros compartilhados entre organizações que compõe a lista de associados da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE). Em razão de que, as organizações têm potencial (virtual) capacidade de formação de redes de colaboração para atendimento de necessidades específicas de clientes, cujo resultado só é possível mediante a articulação de forças (core competences) de organizações distintas para êxito de novos produtos e serviços (inovação).
Quando se trata de organizações virtuais, está se falando em potencial, aquilo que em essência possa se tornar. No modelo virtual, as organizações criam alianças com um conjunto de outras organizações, complementando competências na busca de construir um produto ou serviço rapidamente. Toda organização encontra-se em algum estágio de virtualidade. Esta pesquisa atualiza o debate a respeito dos tipos de estruturas de organizações virtuais e de onde elas podem emergir, que são importantes limitações, também como instrumento para manter a competitividade e incrementar as práticas produtivas.
Dentre as potencialidades e limites do tema, está que as atividades exercidas de modo cooperado diluem os riscos próprios aos negócios, tal como os custos de transação, entendidos como os custos de planejar, organizar e executar as transações econômicas, de difícil mensuração, mas que está presente em todas as relações econômicas, mesmo cooperadas, a razão de ser menor nestes casos porque há confiança nestas relações possibilitando redução de mecanismos formais de coordenação, como instrumentos jurídicos, o que não significa vulnerabilidade, mas ganhos coletivos.
Método de análise de redes sociais como para fornecimento de evidências quantitativas e para demonstração das relações estruturais de rede. Catalogação das empresas associadas da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE). Como recurso computacional, foi utilizado o software Gephi, uma ferramenta gratuita para visualização e análise de redes, sendo um software de exploração e manipulação de redes de código aberto. Os módulos permitem importar, visualizar, espacializar, filtrar, manipular e exportar todos os tipos de redes.
Tomando em conjunto os indicadores de eccentricity e closeness centrality, que indicam os nós mais centrais da rede, assim como betweness centrality e Hub que indicam função de intermediação dos nós, é possível avaliar que alguns nós, não só representam clientes ou parceiros, mas podem funcionar como brokers neste tipo de rede, interligando organizações individuais e também clusters diferentes dentro da mesma rede. Os nós que possuem índices de proximidade (clustering) altos também podem exercer a função broker em razão da facilidade de interação com as demais organizações.
Esta pesquisa atualiza o debate a respeito dos tipos de estruturas de organizações virtuais e de onde elas podem emergir, que são importantes limitações, também como instrumento para manter a competitividade e incrementar as práticas produtivas. evidenciou-se o potencial para formação de organizações virtuais com muitas configurações possíveis, pois as mesmas organizações podem participar de várias corporações virtuais com propósitos diferentes. Houve identificação pelas métricas de análise de redes sociais da potencialidade de algumas organizações atuarem como brokers entre organizações.