Resumo

Na realidade do mapeamento de competências no presente estudo, o problema de pesquisa foi estabelecido pela seguinte questão: quais são os fatores determinantes da percepção de competências pelos funcionários do escritório exclusivo pessoa física, localizado em Londrina-PR, de uma instituição financeira. Tal estudo justificou-se, pois, diante da premente necessidade de desenvolvimento e entrega de competências pelas organizações frente às variadas exigências de seus stakeholders, o mapeamento de competências constitui-se estratégico.

Procurou-se identificar – semântica e estatisticamente – as competências percebidas como presentes na atuação profissional dos funcionários investigados, bem como mensurar em que graus tais funcionários percebem essas competências em seu no trabalho, visando verificar, de modo particular, se pode-se afirmar que as variáveis gênero, idade ou tempo de empresa têm influência considerável na percepção de competências. O problema de pesquisa foi estabelecido pela seguinte questão: quais são os fatores determinantes da percepção de competências pelos funcionários de uma instituição financeira.

Assim, para efeito deste artigo, entendeu-se as competências humanas ou profissionais como combinações sinérgicas de conhecimentos, habilidades e atitudes, expressas pelo desempenho profissional dentro de determinado contexto ou estratégia organizacional (CARBONE et al., 2005; FREITAS e BRANDÃO, 2005). 2.1 A Gestão por Competências 2.2 A gestão por competências na instituição financeira estudada Essa GDP por competências está amparada nas perspectivas financeira, clientes, processos internos, comportamento organizacional e sociedade.

Para subsidiar a elaboração dos itens integrantes da escala de competências gerenciais foram realizadas inicialmente pesquisas bibliográficas, documental e de campo. Como os estudos encontrados em pesquisa bibliográfica procediam de outros contextos distintos dos existentes na instituição, em Brandão et al (2008) localizou-se um modelo validado de escala de competências gerenciais especificamente voltadas ao modelo de gestão da instituição financeira. Aplicação de questionário validado anteriormente e, cuja tabulação e análise de dados é feita pelo software R Project for Statistical Computing

Inicialmente é averiguada as questões de gênero e percentuais de ocupação de homens e mulheres na IF, com dados de média, mediana e desvio-padrão desse público. O presente estudo corrobora com esta conclusão diante da média geral apresentada no fator pelo público do escritório exclusivo pesquisado da instituição, muito embora não tenha sido parte dos objetivos, enxergar as causas dessa observação. Em seguida são verificadas as questões dos fatores de competências e, pelo exposto, acredita-se que não há uma relação de dependência entre essas e o exercício das competências em cargos de liderança

Este artigo relata os procedimentos adotados para a verificação da relação entre fatores de gênero, idade e tempo de empresa e os itens de competências numa escala de medida de competências validada por Brandão et al (2008). Ao final, conforme apresentado, os fatores pesquisados de gênero, idade e tempo de empresa, não foram considerados como determinantes dos graus de competências declarados pelos funcionários pesquisados. Tal resultado sugere a necessidade do levantamento de demais fatores que possam interferir em tal relação como hora/treinamentos, assim como, na avaliação 360.

BRANDÃO, Hugo Pena; GUIMARÃES, Tomás de Aquino. Gestão de competências e gestão de desempenho: tecnologias distintas ou instrumentos de um mesmo constructo? Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v.41, n.1, p.0815, jan/mar, 2001. CARBONE, Pedro Paulo; BRANDÃO, Hugo Pena; LEITE, João Batista Diniz. Gestão por competências e gestão do conhecimento. Rio de Janeiro: Ed. da Fundação Getúlio Vargas, no prelo, 2005. FLEURY, Afonso; FLEURY, Maria Tereza. Estratégias empresariais e formação de competências: um quebra cabeça caleidoscópio da indústria brasileira. São Paulo: Atlas, 2001