Resumo

Título do Artigo

DESTINAÇÃO DAS SOBRAS E A MANUTENÇÃO DO CAPITAL: ALINHANDO O PERFIL E O VALOR PASSÍVEL DE DISTRIBUIÇÃO NAS COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS
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Palavras Chave

Manutenção do Capital
Valor Passível de Distribuição
Cooperativas Agropecuárias

Área

Finanças

Tema

Estrutura de Capital, Valor e Reestruturações

Autores

Nome
1 - José Roberto Barbosa
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS (UFGD) - Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia - FACE
2 - António carlos Vaz Lopes
-
3 - RENATO FABIANO CINTRA
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS (UFGD) - Mestrado Profissional de Administração Pública (PROFIAP)
4 - Ivano Ribeiro
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ (UNIOESTE) - Campus Cascavel

Reumo

Traçar um paralelo entre o valor passível de distribuição (VPD) e as sobras à disposição da AGO, estabelecendo o perfil de distribuição de sobras em Cooperativas Agropecuárias. Ancorado na literatura que aborda a teoria da manutenção do capital e das finanças corporativas. Foram analisadas 20 Cooperativas Agropecuárias, utilizando dados secundários, a partir dos relatórios de gestão e de administração, compreendendo o período de 2010 até 2017. Para o cálculo utilizou-se a metodologia do Valor Passível de Distribuição (VPD), modelo de Szuster (1985).
Qual o valor passível de distribuição de sobras em Cooperativas Agropecuárias que possibilite a manutenção do capital? Objetivo Geral: Analisar a política e critérios de distribuição das sobras em Cooperativas Agropecuárias, sob a ótica da manutenção do capital.
A pesquisa está ancorada na teoria da manutenção da capacidade física e operacional (teoria da manutenção do capital) defendida como necessária à continuidade e perenidade das organizações em seu aspecto econômico (WASSERMAN, 2003; JIANU; JIANU; TURLEA, 2017; FERNANDES, 2011; BORSATO; PIMENTA; RIBEIRO, 2012; VERSOLATO JR., 2013; SZUSTER, 1985).
Empregou-se o cálculo desenvolvido por Szuster (1985), denominado Valor Passível de Distribuição (VPD), que consiste num parâmetro para determinar o valor máximo a ser distribuído como dividendos e sobras). Com o objetivo de preservar o poder aquisitivo da capacidade produtiva do capital da empresa. Para a comparação do VPD e as sobras AGO, utilizou-se o teste estatístico t-Student. Já para verificar as diferenças entre os perfis identificados (conservador, moderado, arrojado e agressivo) empregou-se a análise de variância (Anova) com Teste de Tukey como post-hoc.
O cálculo do Szuster (1985) para mensuração do VPD das sobras, deve ser considerado como instrumento inicial, pois não se mostrou de forma consistente como parâmetro único para identificar o VPD. A realização de testes estatísticos relacionados ao perfil de distribuição, demonstrou a ocorrência de polarização dos perfis (agressivo de um lado e não agressivo de outro lado), sendo que os perfis definidos como conservador, moderado e arrojado, não apresentam diferenças significantes entre eles, podendo ser classificados, em conjunto e num comportamento semelhante, como não-agressivos.
A adoção do cálculo do VPD pode vir a ser uma ferramenta que permita ponderar sobre a performance da cooperativa, conjugado com outros fatores e indicadores visando o aprimoramento da gestão, tendo como objetivo a manutenção da capacidade e do capital, na busca pela sobrevivência e a continuidade da atividade, mirando-se na consecução de uma duração indefinida, sempre pautada no cumprimento de sua missão.
FACCI, N.; MORIBE, A. M. O problema do lucro distribuível. FERNANDES, L. Análise do lucro passível de distribuição. 2011. FIGARI, A. K. P.; BIALOSKORSKI NETO, S. Agregação de valor e distribuição de riqueza aos produtores rurais. GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. 2004. GOZER, I. C. Análise da capacidade de autofinanciamento das cooperativas agropecuárias. GUERREIRO, R. Mensuração do resultado econômico. HENDRIKSEN, E. S.; VAN BREDA, M. F. Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas, 2015. JIANU, I.; JIANU, I.; TURLEA, C. Measuring the Company’s Real Performance by Physical.