Resumo

As empresas neste momento estão cada vez mais preocupadas com sua visibilidade social, preocupadas com a responsabilidade social, preocupadas pela forma como são reconhecidas e apreciadas por seus funcionários e pelo meio externo, em um mercado cada vez mais agressivo e competitivo. Uma das formas pela quais as empresas demonstram seu envolvimento com a comunidade é através da interação e responsabilidade social, envolvendo-se em ações que variam de filantropia, atividades em conjunto com o terceiro setor, ações junto ao meio ambiente e voluntariado de funcionários, além do investimento.

Qual o sentido construído pelo funcionário a partir da participação em ações voluntárias promovidas pela empresa? Identificar qual o sentido construído pelo funcionário a partir da participação em ações voluntárias promovidas pela empresa.

Esta pesquisa faz uso, da Teoria do sensemaking, de Karl Weick (1995) e Weick, Suitcliffe, Obstfeld (2005).

Os dados foram analisados utilizando-se a análise de conteúdo, referida em Bardin (2006). Foram realizadas vinte e nove entrevistas em profundidade, analisadas nas sete propriedades do Sensemaking (WEICK, 1995; WEICK, SUITCLIFFE, OBSTFELD, 2005).

Com os resultados analisados e obtidos, é possível analisar o impacto que o voluntariado corporativo tem no sentido e significado das ações para o voluntário que desenvolve, apresentando as transformações que estão envolvidas no contexto empresarial, em uma atividade social. Vale ressaltar que, nessa pesquisa, optou-se por analisar o sensemaking do voluntariado corporativo não se estendendo para a percepção do funcionário sobre a empresa ou sobre o que o programa representa para a empresa.

Com os resultados analisados e obtidos, é possível analisar o impacto que o voluntariado corporativo tem no sentido e significado das ações para o voluntário que desenvolve, apresentando as transformações que estão envolvidas no contexto empresarial, em uma atividade social. Vale ressaltar que, nessa pesquisa, optou-se por analisar o sensemaking do voluntariado corporativo não se estendendo para a percepção do funcionário sobre a empresa ou sobre o que o programa representa para a empresa.

CLARY, E., SNYDER, M. The Motivations to Volunteer: Theoretical and Practical Considerations. Current Directions in Psychological Science. V.8, n, 5, p. 156-159, 1999. WEICK, K. E. Sensemaking in organizations. Thousand Oaks, CA: Sage Publications, 1995. WEICK, K. E., SUTCLIFFE, K. M., OBSTFELD, D. Organizing and the process of sensemaking. Organization Science, 16(4), 409–421, 2005. WILSON, J. Volunteerism research: A review essay. Nonprofit and Voluntary Sector Quarterly. Ed. 41, n. 2, p. 176-212, 2012.